Angola recupera de Portugal produção científica sobre o país antes da independência

Mapa de 1939 é a publicação mais antiga agora devolvida.

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Carta fitogeográfica de Angola

Angola tem já na sua posse 201 exemplares de produção científica sobre o país, que se encontrava em Portugal, a maioria produzida antes de 1975, antes da sua independência, divulgou esta quinta-feira o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, em comunicado distribuído à imprensa.

A publicação mais antiga é um mapa da Carta Fitogeográfica de Angola, obra datada de 1939 e editada pelo Governo-Geral de Angola e pelo Ministério das Colónias português, e tem como autores John Gossweiller e Francisco Ascensão Mendonça. Esta obra é uma memória descritiva dos principais tipos de vegetação de Angola determinados pelos seus aspectos fisiográficos e caracteres ecológicos.

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A nota dá conta de que foram recuperadas revistas, livros, relatórios, comunicações, memórias, trabalhos, artigos, boletins, teses de doutoramento, dissertações de mestrado e cadernos vários, que abordam sobretudo questões ligadas à agricultura.

O processo de recuperação vinha do anterior Governo de Angola e, salienta o comunicado, a obra mais recente recuperada é de 2008, de João António, e tem como título O Microcrédito como Ferramenta para o Relançamento da Cultura do Café na Região Agrícola do Libolo e Amboim (Angola). Esta obra, uma dissertação de mestrado, foi publicada pelo Instituto Superior de Agronomia da então Universidade Técnica de Lisboa. 

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