Fugitivo das ondas

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Há o fugir das ondas. Há o ir ao encontro delas. As rochas e a areia fazem o caminho contrário aos que se afastam do paredão onde a água bate. E há os que se aproximam ao mar, câmara em punho, no caminho salgado entre Leça da Palmeira, Matosinhos e o Porto, onde as ondas mais calmas da tempestade Bruno ainda bramiam.

O dia acordou sem que o mar se tenha deitado, na madrugada em que a superfície frontal fria vinda do sudeste das ilhas britânicas se aproximou de Portugal. Sentida com particular intensidade no Norte e Centro do país, agitou as águas, intensificou a chuva, fez os ventos soprar até aos 80km/h. O mar virou-se à terra. E, nesta manhã, gaivotas na costa ainda anunciavam a tempestade no mar. Margarida David Cardoso