No Rio de Janeiro, os salários em atraso arrastam os bailarinos para a pobreza

Meses de salários em atraso no opulento Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes teatros brasileiros, esvaziaram o calendário de espectáculos deste ano e estão a levar as suas bailarinas e cantoras de ópera para a pobreza.

A dançarina Deborah Ribeiro actua como acção de protesto LUSA/Marcelo Sayão
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A dançarina Deborah Ribeiro actua como acção de protesto LUSA/Marcelo Sayão

Foram já realizados vários protestos por parte dos artistas que exigem receber os seus salários em atraso, e há relatos de funcionários que dependem agora de donativos para sobreviver.

Este problema é mais uma faceta da crise financeira que atinge o estado do Rio de Janeiro, onde vários serviços e instituições têm pagamentos em atraso.

Uma das acções de protesto contra a falta de pagamento dos salários
Uma das acções de protesto contra a falta de pagamento dos salários LUSA/Marcelo Sayão
A dançarina e directora artística do teatro, Ana Botafogo
A dançarina e directora artística do teatro, Ana Botafogo Reuters/RICARDO MORAES
A dançarina Cecilia Kerche
A dançarina Cecilia Kerche LUSA/Marcelo Sayão
Anderson Dionisio, dançarina de <i>ballet</i>
Anderson Dionisio, dançarina de ballet Reuters/RICARDO MORAES
Grupo de bailarinas em Dezembro deste ano
Grupo de bailarinas em Dezembro deste ano Reuters/RICARDO MORAES
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O palco do Theatro Municipal
O palco do Theatro Municipal Reuters/RICARDO MORAES
Estudantes da escola de dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Estudantes da escola de dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Reuters/RICARDO MORAES
Deborah Ribeiro
Deborah Ribeiro Reuters/RICARDO MORAES
Bruno Fernandes, 33 anos, bailarino residente
Bruno Fernandes, 33 anos, bailarino residente Reuters/RICARDO MORAES
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O interior do Theatro Municipal do Rio
O interior do Theatro Municipal do Rio Reuters/RICARDO MORAES