Facebook penaliza apelos directos a likes e partilhas

Rede social pretende aumentar a qualidade dos conteúdos que mostra a cada pessoa.

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A rede social quer privilegiar a "autenticidade" Brian Snyder/Reuters

É uma técnica frequente: uma pessoa ou marca pede para que uma publicação seja partilhada ou receba likes e comentários, por vezes habilitando-se quem o fizer a receber um prémio ou recompensa. O Facebook decidiu agora passar a mostrar menos deste tipo de apelos.

“As pessoas disseram-nos que não gostam de publicações de spam no Facebook que as chateiam para interagir com likes, partilhas, comentários e outras acções”, justificou a rede social, num anúncio feito nesta segunda-feira. Para além de reduzir o alcance de publicações individuais, as páginas que usarem rotineiramente este tipo de técnica também serão penalizadas, o que significa que todas as publicações que façam, independentemente do conteúdo, perdem importância na mistura de conteúdos que mostra a cada utilizador.

A mudança será gradual, para dar tempo às páginas de se adaptarem ao novo funcionamento, e não vai afectar alguns tipos de apelo directo, como as publicações sobre crianças ou animais desaparecidos, ou tentativas de angariação de dinheiro para uma causa. “Em vez disso, vamos despromover publicações que vão contra um dos nossos valores-chave do feed de notícias – autenticidade”, explicou a empresa.

Esta é mais uma alteração do Facebook para tentar aumentar a qualidade do conteúdo no feed de cada pessoa. A rede social já tinha assumido uma postura semelhante em relação aos títulos criados para atrair cliques, e também decidiu dar prioridade às publicações dos amigos, em detrimento das publicações de páginas, como as das marcas de consumo e órgãos de informação.

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