Papa lembra que São José “não foi ao psiquiatra, mas acreditou”

Na preparação para o Natal, Francisco chama a atenção para um homem que, não sendo o pai da criança, assumiu as suas responsabilidades.

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Presépio do séculoXVIII, na Misericórdia de Estremoz António Carrapato/Arquivo

Um menino que é filho de Deus e nasce numa família em que o marido da mãe assume a paternidade – é esta uma forma de olhar para o Natal e que o Papa não esquece, fazendo uma homenagem a São José, o homem que assumiu a paternidade. “Ele é aquele que, como um pai, levanta o Filho de Deus e o acompanha até à maturidade. São José é o exemplo supremo de um homem que não toma nada por si mesmo”, disse nesta segunda-feira, na Casa de Santa Marta, no Vaticano. Francisco sublinha que José “não foi ao psiquiatra, mas acreditou”.

Este é um homem que pode ser um exemplo nos dias de hoje. Quando confrontado com problemas, angústias e sofrimento, soube “como andar no escuro, como ouvir a voz de Deus, como avançar em silêncio”, continua o Papa, citado pelo Vatican Insider.

“São José não procurou amigos para desabafar ou pedir sugestões”, refere Francisco, acrescentando que não foi “ao psiquiatra para interpretar o sonho... Não, ele acreditou. Ele avançou e lidou com a situação”. E não foi fácil, pois José teve de acreditar que aquele menino era o filho de Deus e acolhê-lo como seu. Aceitou a “paternidade e o mistério”, define o chefe da Igreja Católica.

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