Ministro da Cultura elogia Serralves e diz que fundação pode "contar com o Estado"

Na sexta-feira ao fim do dia, Castro Mendes esteve no Porto para reafirmar o seu compromisso para com a fundação. E para voltar a dizer que o Governo tem "muito orgulho e gosto" que a colecção Miró fique exposta na cidade.

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A colecção Miró já esteve exposta na Casa de Serralves, no Porto asm ADRIANO MIRANDA

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, enalteceu na sexta-feira ao fim da tarde o papel da Fundação de Serralves na cultura portuguesa, reforçando que a instituição pode "contar com o Estado, com este Governo e com este ministro".

O discurso foi proferido durante o Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ex-Presidente Aníbal Cavaco Silva, também fundador de Serralves, a título honorário.

"Serralves é um grande parceiro da cultura, da política cultural que o Estado procura desenvolver", começou por dizer Luís Filipe Castro Mendes, salientando a "força, dinamismo, capacidade de criação e reinvenção" desta instituição do Porto.

"[Serralves tem] uma diversificação de áreas, interesses e de pontos de incidência de públicos. Tem aqui um espaço extraordinário, aberto a crianças, adultos, espectáculos de vanguarda, à arte mais contemporânea, a um serviço educativo e de assistência, nomeadamente às pessoas com deficiência. E, ao mesmo tempo que produz, atrai alta cultura", referiu o ministro.

Luís Filipe Castro Mendes prosseguiu nos elogios à instituição, explicando que esta "divulga os valores culturais", levando "o melhor" a várias cidades do país, "e projecta internacionalmente a cultura portuguesa, num espírito cosmopolita, de internacionalização que é o espírito contemporâneo".

Falando de Serralves como uma instituição capaz de colocar o país "no eixo da vanguarda da contemporaneidade", o ministro da Cultura voltou a falar da colecção Miró e da casa que deverá encontrar na cidade: "Temos muito orgulho e gosto em ter decidido que a coleção Miró ficasse na cidade do Porto e, nesta cidade, que Serralves fosse o local de exibição dessa coleção. Temos muitos modelos de cooperações em todas as dimensões, que Serralves tem assumido, e - permitam-me sublinhar - em termos de descentralização. Serralves pode contar com o Estado, com este Governo e com este Ministro", finalizou Castro Mendes.

A Fundação Serralves anunciou que, este ano, conta com 20 entidades estreantes, que assinaram os protocolos de "novo fundador".

Artur Santos Silva tornou-se ontem ofundador de Serralves a título honorário, devido ao "papel relevante que teve na Fundação, no seu crescimento e consolidação", tendo sido membro do conselho de Administração em 1996 e 1997.

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