Celebrar a efeméride do Hard Club com uma viagem no tempo

Três dias de celebração da festa que assinala as duas décadas do Hard Club.

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Concerto dos Orelha Negra no Hard Club em 2016 Marco Duarte

Uma viagem pelos últimos 20 anos da música portuguesa. É assim que Davide Lobão, programador do Hard Club há meio ano, descreve os três dias de celebração da festa que assinala as duas décadas desde que o clube abriu portas.

A festa arranca nesta sexta-feira, dia em que Manel Cruz e O Bom, o Mau e o Azevedo tocam no Mercado Ferreira Borges. Recordam-se no mesmo dia as Rubber Sessions, que nasceram ainda na primeira versão do clube, em Gaia, que reúnem músicos de várias bandas.

No sábado, tocam os Orelha Negra, Ermo e Conjunto Corona. A celebração termina no domingo com a exibição, ainda na parte da tarde, do documentário Enterrado na Loucura, de Hugo Conim e Miguel Newton, e com o concerto dos Patrulha do Purgatório, que reúnem alguns músicos da cena punk nacional. À noite, os Zen reúnem-se num formato especial para participarem na iniciativa Conta-me Histórias. Além de recordar o álbum lançado há quase 20 anos, The Privilege of Making the Wrong Choice, a banda alternará as músicas com momentos de conversa com o público.

A programação foi pensada de forma a serem assinalados vários períodos da existência do HC. “Tocam nos três dias músicos que de alguma forma estão ligados à história do espaço, sendo que o segundo dia é mais dedicado à actualidade”, diz o programador.

Até domingo decorre ainda o Urban Market, numa versão especial de aniversário, e serão inauguradas duas exposições de fotografia: uma retrospectiva do clube, da autoria de André Henriques, e uma mostra permanente de António Teixeira.

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