Última temporada de A Guerra dos Tronos só chega em 2019

Palavra de Sansa Stark, ou de Sophie Turner: espectadores terão de esperar cerca de dois anos por novos episódios, os últimos da série blockbuster. HBO ainda não tinha confirmado data.

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A oitava e última temporada de A Guerra dos Tronos só chegará em 2019, disse uma das suas protagonistas, Sophie Turner, à revista Variety. O seu canal-mãe, a HBO, ainda não tinha confirmado que o último conjunto de episódios se estrearia em 2018 ou 2019, mas a actriz não hesitou ao responder: “A Guerra dos Tronos sai em 2019”. A série, um dos mais importantes produtos televisivos da actualidade e cujo mais recente episódio foi exibido no final de Agosto deste ano, terá assim um hiato de bem mais de um ano até ao seu regresso.

Numa conversa com a revista sobre a série, em que interpreta o papel de Sansa Stark, mas também sobre a sua carreira e sobre a participação, como Jean Grey/Fénix Negra, no franchise cinematográfico X-Men, a actriz explicou que a filmagem começou em Outubro (continuam pela Irlanda) e que “ainda faltam seis ou sete meses” de trabalho. E quanto à estreia dos seus novo filme X-Men: Dark Phoenix, agendada para o próximo ano, e sobre a possibilidade de tal suceder na mesma altura que a temporada final de A Guerra dos Tronos, Turner foi clara ao separar os dois acontecimentos da sua carreira: “A Guerra dos Tronos sai em 2019. Dark Phoenix [estreia] em Novembro [de 2018]. Depois tenho uns filmes independentes a estrear”.

A HBO, que tem em A Guerra dos Tronos o seu título mais valioso dos últimos anos, não tinha ainda revelado qual a data de estreia para o derradeiro capítulo da série, mas tinha já aventado que tal poderia suceder em 2018 ou mesmo em 2019. O canal (que em Portugal tem o TVSéries como parceiro para novas produções mas cujo contrato prévio sobre A Guerra dos Tronos mantém os seus novos episódios no canal SyFy nos ecrãs portugueses) tem na forja a segunda temporada de Westworld. A estratégia de uma vida depois de A Guerra dos Tronos parece envolver, além do desenvolvimento de vários spinoffs da série baseada nos livros de George R.R. Martin, uma passagem de testemunho entre séries narrativamente desafiantes como A Guerra dos Tronos e Westworld.

A Guerra dos Tronos bateu novos recordes de audiências na sua passada temporada - aquela que se afastou em grande parte de forma radical dos livros que lhe deram origem e que Martin luta ainda por publicar antes de que a televisão conte primeiro a sua versão das Crónicas de Gelo e Fogo -, com cada episódio visto por mais de 30 milhões de pessoas nos EUA e com a estreia da sétima temporada a ser o episódio mais visto de sempre do SyFy em Portugal. Tudo está em causa para o desfecho televisivo da ambiciosa saga literária, depois de uma temporada vencedora nos números mas que dividiu na recepção crítica.

Sophie Turner falou quarta-feira sobre este exemplar de uma televisão global e fragmentada em que podem ainda existir blockbusters, mas na óptica da sua personagem. Conta como a morte de um colega de elenco no final da sétima temporada foi “muito difícil” - “ele foi a minha experiência Guerra dos Tronos”, diz à revista sobre Aidan Gillen/Mindinho - e admite que ter crescido como actriz no plateau da série “é uma benção e uma maldição” pela qualidade da experiência mas também por isso a tornar “um pouco snob”. A preparação para o fim tem sido “muito, muito emotiva”, reunindo todo o elenco pela primeira vez, disse.

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