Um parque de diversões onde nada é o que parece

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Estas imagens são do futuro. Ou melhor, mostram um parque de realidade virtual que só abre portas num futuro próximo, em Fevereiro de 2018, mas a Reuters foi visitar as instalações do Oriental Science Fiction Valley em Guiyang, na província de Guizhou, uma das mais pobres da China. Espalhados pelos 134 hectares, que acolhem 35 atracções de realidade virtual, estão “robots gigantes e castelos ciberpunk”, montanhas-russas virtuais, jogos de guerra imersivos, visitas guiadas — com “extraterrestres” como guias — às melhores paisagens da região e saltos de bungee-jumping que começam no topo de um Transformer gigante. Para potenciar a realidade imersiva, a maior parte das atracções exige o uso de óculos de realidade virtual e de simuladores de movimento.

 

O parque custou 1,5 mil milhões de dólares e é uma tentativa de tornar Guizhou um centro de inovação tecnológico que pretende atrair empresas como a Apple, que tem o seu centro de dados chinês nessa província. O parque auto-intitula-se “o primeiro deste tipo”, embora já haja atracções do realidade imersiva em diversões dos Estados Unidos e do Japão. “Sentes mesmo que estás lá”, disse à agência de notícias Qu Zhongjie, um dos responsáveis do parque. “É essa a nossa principal atracção.”