Meo Marés Vivas muda-se para a Antiga Seca do Bacalhau e duplica capacidade

Novo recinto fica a 500 metros do anterior. Capacidade passa de 25 mil para 40 mil pessoas. Primeiro cabeça de cartaz será anunciado até ao final do ano.

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paulo pimenta

Há uma estreia em Portugal e um regresso ao festival agendado para 20, 21 e 22 de Julho do próximo ano. Os norte-americanos Goo Goo Dolls e os irlandeses Kodaline são as primeiras confirmações do Meo Marés Vivas que em 2018 se muda para os terrenos da Antiga Seca do Bacalhau, a 500 metros do antigo recinto, e duplica a capacidade de público. Até ao final do ano será anunciado o primeiro cabeça de cartaz, garantiu Jorge Lopes, director da PEV-Entertainment, que organiza o evento, na sessão de apresentação desta quarta-feira de manhã no convento Corpus Christi, em Gaia.

Em Novembro passado, os Kodaline falharam a data marcada para o Campo Pequeno, após terem cancelado a digressão europeia agendada para essa altura. A banda de indie folk colmata a falha com novo concerto a 21 de Julho no festival por onde já passaram em 2016. Com 30 anos de actividade, os Goo Goo Dolls, que em Maio deste ano lançaram You should be happy, estreiam-se em Portugal no dia anterior.

Três dias de agenda estão por fechar. Certo é que o cartaz será composto por bandas que agradarão ao público do Marés Vivas, garante a organização. E que público é esse? Jorge Lopes diz que é um público heterogéneo composto por várias faixas etárias. Faz por isso parte do “ADN do festival” chegar tanto ao público mais velho como ao mais jovem. Continuará a apostar-se num cartaz equilibrado entre bandas e artistas mais velha guarda e valores mais recentes. Promete o organizador do festival, com um orçamento de três milhões de euros – cerca de 200 mil são apoio da Câmara de Gaia –, que este será “o melhor cartaz de sempre”. O preço do bilhete diário continua a ser 35 euros. O passe geral sobe de 60 para 65.

Mais perto do rio e do mar

Imagem de marca do festival é a proximidade do rio e do mar. Promete a organização que o novo recinto não vai defraudar o público habituado ao anterior, quase em cima do Douro, com vista para o Porto. De acordo com Jorge Lopes, o novo estará até “mais próximo do rio e do mar”. A vista continua a ser a mesma.

Mantém-se na praia do Cabedelo, mas a 500 metros do antigo recinto, onde já não se pode realizar por existirem planos dos proprietários dos terrenos para construir. Vai para a Antiga Seca do Bacalhau e terá uma área três vezes maior do que a anterior e capacidade para 40 mil pessoas.

“Sem atropelos e com mais conforto”, assim decorrerá a próxima edição do Marés Vivas, diz o director da PEV-Entertainment. O novo recinto triplica a área e “dobra a capacidade” – o anterior recinto comportava apenas cerca de 25 mil pessoas. Caberia ainda mais gente no novo local mas, para que a circulação do público decorra sem o congestionamento que marcou as últimas seis edições, completamente esgotadas, opta-se por dar mais espaço a quem lá anda: “O conforto é fundamental. Com um recinto três vezes maior vamos poder oferecer aos visitantes novas experiências e mais segurança.

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