É com muita tristeza que escrevo sobre o desaparecimento de Belmiro de Azevedo, uma personalidade marcante da história do Portugal democrático.

Quis assinalar isso mesmo, num voto por mim proposto, aprovado, esta quarta-feira, na Assembleia da República.

Bem enraizado no Norte de Portugal, Belmiro de Azevedo era um homem aberto ao mundo, que soube transformar a Sonae numa referência internacional. 

Um verdadeiro exemplo de liderança e inovação.

Sob sua liderança, o sucesso da atividade de retalho permitiu à Sonae alargar os seus setores de atividade e os seus horizontes territoriais.

É disso exemplo a fundação do jornal Público, referência no panorama da comunicação social portuguesa.

A Sonae está hoje presente nos quatro cantos do mundo.

Belmiro de Azevedo deixa-nos, mas o País continua a olhar para a Sonae como um referencial de criação de riqueza e emprego.

Tenho a certeza de que a empresa está bem entregue e que continuará a procurar os melhores padrões de inovação empresarial e responsabilidade social, na fidelidade ao legado do seu eterno Presidente.