Um voo (de parapente) acrobático sobre os Açores

Jean-Baptiste Chandelier, actor e autor de vídeos virais de parapente, voou sobre duas ilhas portuguesas.

Foto

Weightless (sem peso). É este o título do novo vídeo de Jean-Baptiste Chandelier, parapentista profissional há cerca de dez anos e que neste trabalho revela alguns voos nas ilhas de São Miguel e do Corvo, nos Açores — para além de Canoa Quebrada, no Brasil, Clifton, na África do Sul, e Briançon Serre Chevalier, na França.

Depois de Urban Side, com mais de um milhão de visualizações no YouTube, e de Touch, mais de três milhões, Jean-Baptiste, um cliente habitual do festival de parapente dos Açores, exibe algumas imagens captadas na lagoa das Sete Cidades. "Se és um piloto de parapente, tens que fazer isto uma vez na vida", escreve na sua página de Facebook.

Partilhar a "sensação de leveza", atraindo novos praticantes, é o principal objectivo deste atleta, que aos poucos, voo a voo, vai tornando virais as suas aventuras graças às paisagens que visita (confessa que usa muitas vezes o Google Earth para explorar o planeta), à equipa com quem viaja (que lhe permite ter vídeos cada vez mais dinâmicos e criativos; começa a ser uma imagem de marca vê-lo ganhar asas em qualquer parte do globo) e a uma técnica acrobática singular.

Foto

Jean-Baptiste procura ser "mais leve do que o ar", planar como se fosse o Marty Mcfly na saga Regresso ao Futuro, criar no mundo real uma "imagem doce" que se assemelhe aos movimentos do Peter Pan ou do Super-Homem. O piloto desenvolveu uma técnica que lhe permite deslizar com os pés no alcatrão, em espelhos de água ou em gruas como se fosse um skater, como se tivesse patins nos pés, como se tivesse asas nos pés.

"Quero partilhar esta sensação de voo através de imagens, aterrar sem a sensação de impacto", diz Jean-Baptiste Chandelier, que vai partilhando as suas aventuras na sua conta de Instagram.

Foto
Sugerir correcção
Comentar