O cinema português volta à Gulbenkian

Entre 25 de Novembro e 3 de Dezembro, a fundação vai mostrar filmes que tenha apoiado e outros trabalhos dos realizadores que financiou.

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Arranca sábado, 25, com A Toca do Lobo, de Catarina Mourão

A Gulbenkian e o Cinema Português é um ciclo da Fundação Calouste Gulbenkian que já tinha ocorrido em Junho e Julho deste ano, inserido na programação do Jardim de Verão. A ideia: mostrar os filmes que a fundação financia, mas também outros trabalhos dos realizadores apoiados. O cinema português, e este ciclo específico, regressa agora à Avenida de Berna, em Lisboa, em dois fins-de-semana, numa programação menos ampla do que na edição anterior. De 25 de Novembro a 3 de Dezembro, os sábados são dedicados aos filmes-ensaio e os domingos à ficção, sempre a partir das 19h e com entrada gratuita, mediante o levantamento de bilhetes no próprio dia da exibição.

Tudo arranca sábado, 25, com A Toca do Lobo, de Catarina Mourão, sobre o seu avô, o escritor Tomaz de Figueiredo,  e, uma semana depois, duas curtas-metragens de Raquel Schefer – Avó (Muidumbe) e Nshajo (O Jogo) – e três de Rita Macedo (Não-filme em três actos e um prelúdio, Implausible Thing e This Particular Nowhere).

Quanto à parte da ficção, o primeiro domingo, 26 de Novembro, é dedicado a Tiago Rosa-Rosso, com quatro curtas, Lei da Gravidade, Despedida, Zootrópio e Pathos – sendo este último uma estreia – que lidam com a ligação entre e o cinema e o teatro. Por fim, passada uma semana, o ciclo encerra com trabalhos de André Marques, três curtas: Luminita, Yulya e Câmara Nova.

A curadoria está a cargo de Ricardo Vieira Lisboa, programador do festival IndieLisboa – onde, aliás, algumas destas obras tiveram a sua estreia e cujo co-director, Miguel Valverde, foi o curador da edição de Verão – e crítico do site À Pala de Walsh. Os filmes passam legendados em inglês.

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