Sobreviventes e familiares das vítimas celebraram a condenação do "carniceiro da Bósnia"

O artista bósnio Almir Dervisevic em frente ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J) Reuters/MICHAEL KOOREN
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O artista bósnio Almir Dervisevic em frente ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J) Reuters/MICHAEL KOOREN

Ratko Mladic, conhecido como “o carniceiro da Bósnia”, foi condenado esta quarta-feira a pena de prisão perpétua por genocídio e crimes contra a humanidade. A sentença foi atribuída pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J). 

O ex-militar foi capturado em Maio de 2011, depois de mais de 15 anos em fuga. 

O veredicto foi celebrado pelos sobreviventes e familiares das vítimas que seguiram o julgamento às portas do tribunal e através de transmissão televisiva.

O artista bósnio Almir Dervisevic em frente ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J)
O artista bósnio Almir Dervisevic em frente ao Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J) Reuters/MICHAEL KOOREN
Mães das vítimas posam com fotografias em frente ao tribunal de Haia
Mães das vítimas posam com fotografias em frente ao tribunal de Haia Reuters/MICHAEL KOOREN
Mulheres de Srebrenica protestam às portas do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J)
Mulheres de Srebrenica protestam às portas do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia (TPI-J) LUSA/BAS CZERWINSKI
Uma mulher escreve num livro dentro de uma instalação chamada <i>Prijedor 92</i>
Uma mulher escreve num livro dentro de uma instalação chamada Prijedor 92 Reuters/CRIS TOALA OLIVARES
Reacção de quem assistia à transmissão televisiva da sentença, no Memorial de Potocari perto de Srebrenica, Bósnia-Herzegovina
Reacção de quem assistia à transmissão televisiva da sentença, no Memorial de Potocari perto de Srebrenica, Bósnia-Herzegovina Reuters/DADO RUVIC
Nura Mustafic recebe a notícia da sentença no final de um julgamento que durou mais de quatro anos, em frente ao tribunal que decretou a sentença
Nura Mustafic recebe a notícia da sentença no final de um julgamento que durou mais de quatro anos, em frente ao tribunal que decretou a sentença Reuters/CRIS TOALA OLIVARES
Uma familiar de uma das vítimas reage à notícia da sentença no Memorial de Potocari perto de Srebrenica, Bósnia-Herzegovina
Uma familiar de uma das vítimas reage à notícia da sentença no Memorial de Potocari perto de Srebrenica, Bósnia-Herzegovina Reuters/DADO RUVIC
Ratko Mladic foi condenado a prisão perpétua
Ratko Mladic foi condenado a prisão perpétua Reuters/HANDOUT
Os crimes de que Mladic é acusado são considerados os mais graves desde a Segunda Guerra Mundial
Os crimes de que Mladic é acusado são considerados os mais graves desde a Segunda Guerra Mundial LUSA/PETER DEJONG / POOL
Uma imagem datada do Verão de 1995 que mostra Ratko Mladic na Bósnia, ainda sob a protecção do então Presidente da Bósnia.
Uma imagem datada do Verão de 1995 que mostra Ratko Mladic na Bósnia, ainda sob a protecção do então Presidente da Bósnia. LUSA/DRAGO VEJNOVIC
Vários sobreviventes e familiares das vítimas acompanharam, quer de perto, quer à distância, o julgamento do antigo general
Vários sobreviventes e familiares das vítimas acompanharam, quer de perto, quer à distância, o julgamento do antigo general Reuters/DADO RUVIC
Madlic é da morte de cerca de oito mil muçulmanos em Srebrenica e do cerco à capital bósnia, Sarajevo, onde morreram mais de 11 mil civis
Madlic é da morte de cerca de oito mil muçulmanos em Srebrenica e do cerco à capital bósnia, Sarajevo, onde morreram mais de 11 mil civis LUSA/FEHIM DEMIR
O militar foi declarado culpado de ter promovido uma “limpeza étnica” na Bósnia
O militar foi declarado culpado de ter promovido uma “limpeza étnica” na Bósnia LUSA/FEHIM DEMIR
Uma mulher lê uma oração junto à campa de um familiar no Memorial de Potocari
Uma mulher lê uma oração junto à campa de um familiar no Memorial de Potocari LUSA/FEHIM DEMIR
Um mural de Ratko Mladic mostra a ainda forte presença do ex-general no país
Um mural de Ratko Mladic mostra a ainda forte presença do ex-general no país Reuters/DADO RUVIC
Um outro mural em Belgrado, na Sérvia, do antigo militar, acusado da morte de milhares de civis
Um outro mural em Belgrado, na Sérvia, do antigo militar, acusado da morte de milhares de civis LUSA/KOCA SULEJMANOVIC
A imagem de um <i>graffiti</i> do ex-general em Belgrado, capital da Sérvia
A imagem de um graffiti do ex-general em Belgrado, capital da Sérvia LUSA/ANDREJ CUKIC
Fikret Alic, um dos sobreviventes, assiste ao veredicto às portas do Tribunal enquanto segura nas mãos a capa da revista Time de 1992, onde figura como umas das vítimas num campo de concentração
Fikret Alic, um dos sobreviventes, assiste ao veredicto às portas do Tribunal enquanto segura nas mãos a capa da revista Time de 1992, onde figura como umas das vítimas num campo de concentração LUSA/Freek van den Bergh