Estufa Grande do Botânico de Coimbra foi recuperada e vai abrir ao público

Intervenção ficou concluída este ano e já ganhou um prémio de arquitectura

Foto

A Estufa Grande do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foi requalificada e vai abrir a portas aos visitantes. A abertura da estrutura ao público deve acontecer nos próximos meses, avançou o director do jardim, António Gouveia.

Antes da recuperação, o edifício de ferro e vidro abria pontualmente, essencialmente para visitas guiadas e escolares. A gratuitidade do acesso ao jardim é para manter, garante o director, que falava aos jornalistas nesta terça-feira na apresentação da exposição itinerante “Arqueologia em Portugal – Recuperar o passado”.

O arquitecto que desenhou a recuperação da estrutura, João Mendes Ribeiro, recebeu ainda no início de 2017 o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana na categoria de melhor intervenção com impacto social.

A construção da estufa que recebe que recebe plantas tropicais e subtropicais foi concluída em 1865 e tem três divisões, sendo que a recuperação de que foi alvo ficou concluída já este ano. António Gouveia não adiantou mais informação a sobre a abertura ao público.

A exposição ao ar livre é da responsabilidade da Direcção-Geral do Património Cultural e vai estar em Coimbra, no Jardim Botânico, até 3 de Dezembro. A mostra dá a conhecer algumas das 1400 intervenções arqueológicas feitas em Portugal ao longo de 2016, para que “a produção do conhecimento arqueológico não fique [apenas] na academia”, refere a directora do departamento de Bens Culturais da DGPC, Catarina Coelho.

Entre as intervenções incluídas na exposição, para além da Estufa Grande, estão os banhos islâmicos de Loulé, a Necrópole de Chão do Grilo, em Esmoriz. Ou o Convento de S. Francisco, em Beja. 

Sugerir correcção
Comentar