A história da cerveja remonta à antiguidade e ao início da civilização, na época dos Sumérios. Data de há 7 mil anos antes de Cristo o mais antigo conhecimento de uma bebida fermentada, à base de cereais. Mas esse era ainda o antepassado da bebida que hoje conhecemos. Mais tarde, a civilização babilónica deixou-nos diversos testemunhos de uma indústria cervejeira em florescimento. Nas margens do Nilo, a cerveja tornou-se bebida nacional para o povo egípcio e também para os seus faraós. O néctar era mesmo oferecido aos deuses, podendo os seus vestígios ser encontrados em inúmeros sarcófagos.

Na vizinha Etiópia, no actual Irão e no Mediterrâneo, destacando-se a Grécia, o consumo da cerveja está comprovado como uma bebida de uso corrente. No entanto, foi sob o domínio romano que a cerveja se espalhou por toda a Europa, com principal incidência nos povos da Europa Central, sem esquecer a Grã-Bretanha, onde chegou via Gália. Seria esta a poção mágica de Asterix e companhia?

Para a bebida que hoje conhecemos nascer de facto foi, no entanto, preciso esperar pelo século XIX, quando a confecção ultrapassou vários problemas fundamentais, como o isolamento das leveduras responsáveis pela fermentação, a possibilidade de conservação em tanques e a concepção em caves a temperaturas baixas e constantes ao longo de todo o ano.

Assente nesta tradição milenar, o processo de fabrico de cerveja é constituído essencialmente por sete fases: moagem, brassagem, arrefecimento, levedura, maturação, filtração e, por fim, o enchimento. Numa primeira fase, o malte é moído, quebrando os grãos e permitindo a conversão do amido em açúcares, que acontecerá na brassagem. É desta fase que resulta o mosto, que é filtrado e enviado para uma caldeira de fervura, entrando em ebulição, momento em que se adiciona o lúpulo. Após o arrefecimento, é adicionada a levedura para que se dê início ao processo de fermentação. Por fim, o mosto é guardado e deixado em maturação, e procede-se, em algumas cervejas, a uma última filtração e posteriormente ao enchimento das garrafas.

Hoje em dia, a cerveja é uma das bebidas preferidas dos portugueses, mas poucos sabem como é produzida. À água - que representa cerca de 90% da cerveja -, junta-se o malte, que provém do grão de cevada, e lúpulo, um ingrediente que funciona como o tempero da cerveja, podendo conferir-lhe diferentes aromas, como o floral, cítrico ou herbal, entre outros aromas. 

Refrescante, suave e mais aromatizada, a cerveja Sagres Cascade utiliza na sua receita um lúpulo com o mesmo nome (lúpulo Cascade), adicionado na fase mais tardia da ebulição (late hoping), permitindo que aromas e sabores se combinem harmoniosamente.

Sagres Cascade é uma cerveja lager, distinta das existentes no mercado, que foi pensada para quem não aprecia muito o amargor da cerveja. Tem o mesmo teor alcoólico de Sagres e bebe-se igualmente fresca. Não há nada como experimentar!