Dubai: a cidade do futuro

Das icónicas torres à ópera, das águas quentes do Golfo às noites mágicas do deserto, eis o encantado cenário dos Emirados.

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Há cada vez mais portugueses a viajar para o Dubai D.R.
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A aposta na arquitectura contemporânea é visível D.R.
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A temperatura da água é, muitas vezes, superior a 25 graus D.R.
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Há muitos turistas e viajantes à procura de sabores exóticos D.R
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O Emirado do Dubai é a jóia da coroa do Golfo Arábico D.R.

Entre a Península Arábica e o continente asiático, o Emirado do Dubai é a joia da coroa do Golfo Arábico, onde o mar encontra a terra e o passado, o futuro. Actualmente com quase três milhões de habitantes, é o mais populoso dos sete Emirados Árabes Unidos, um centro de negócios internacional e uma influente potência económica do mundo árabe. Com base no sector imobiliário, na exploração de petróleo, no comércio e, claro, no turismo, o Dubai entrou na cultura visual dos viajantes com os seus icónicos arranha-céus de aspecto futurista. De tal modo que quase se pode falar de uma nova linguagem estética no imaginário colectivo: arquitectura à la Dubai.

A história de sucesso dos Emirados é hoje desenhada pela combinação fértil do investimento na construção civil e da aposta na arquitectura contemporânea. O resultado? Edifícios arrojados, de dimensões monumentais e linhas vanguardistas que traçam uma linha do horizonte de fazer inveja a cidades como Manhattan. Do mais alto edifício do mundo, Burj Khalifa, à torre-vela marítima, Burj Al Arab, passando pela proa envidraçada da Ópera de Dubai ou pelo lago artificial da Fonte de Dubai, ergueu-se nos últimos anos um verdadeiro polo de atracção para os arquitectos do novo milénio. Escusado será dizer: tudo isto ornamentado com uma certa dose de elegância, e de vertigem.

Mas a excentricidade não se fica pelo avanço tecnológico, faz-se sentir na tradição, também ela singular, no Dubai. O rumor das multidões, o fumo da shisha ou o inequívoco cheiro a cominho e cardamomo assim que se entra no mercado tradicional de especiarias são vestígios da cultura e de tradições centenárias que não se deixam apagar do quotidiano, apesar do evidente multiculturalismo da região. Datado do século XVIII, o forte Al Fahidi acolhe actualmente o Museu do Dubai e, consequentemente, o seu mais precioso tesouro cultural: as antiguidades locais, reunidas num espólio arqueológico com mais de 3.000 anos, a que se juntam também artefactos oriundos de África e da Ásia. Do ocidente, chegaram obras de arte que atravessam o modernismo até à contemporaneidade, de Manet a Angela Bulloch. E depois este incrível encontro de culturas: Louvre Abu Dhabi – que irá ser inaugurado no próximo mês – e Guggenheim Abu Dhabi. Dois pólos museológicos dos conceituados museus ocidentais estão já projectados para um futuro próximo e contam com a assinatura de Jean Nouvel e Frank Gehry, contribuindo, de forma indelével, para o património arquitectónico da cidade.

Do Ocidente chegam também cada vez mais turistas e viajantes em busca de sabores exóticos. A gastronomia emirati atrai porque reúne o melhor de duas cozinhas: a do médio oriente e a asiática. Capaz de encher as medidas, e a barriga, a carnívoros e vegetarianos, a ementa típica do Dubai sugere camelo recheado (para as ocasiões especiais!), borrego, frango, húmus, falafel e até um pudim exótico, que junta água de rosas e pistáchios. Imagine-se este banquete servido no frio da noite estrelada do deserto, passagem obrigatória quer para os geeks da astronomia, quer para os adeptos de desportos radicais, do skydiving ao sandboarding. Os amantes de outro tipo de areal também encontram lugar no emirado. Ao longo da zona costeira, banhada pelo Mar Arábico, situam-se várias praias paradisíacas com a temperatura da água a superar, em média, os 25 graus.

A cidade de Dubai é hoje um destino icónico para os viajantes portugueses, é agora tempo de transformar os sonhos em realidade, a imaginação em experiência e o futuro em presente.

A Emirates voa para mais de 150 destinos em todo o mundo.