Viva o “Bre-entry”

Cada vez que Theresa May fala no amor que a União Europeia inspira no Reino Unido só apetece perguntar "então porque é que querem sair?".

O Reino Unido está a divorciar-se da União Europeia. Os 27 países da União Europeia foram rejeitados pelo Reino Unido e, depois dessa rejeição, o Reino Unido quer um tratamento especial.

Cada vez que Theresa May fala no amor que a União Europeia inspira no Reino Unido só apetece perguntar "então porque é que querem sair?".

A única solução seria sair com a maior elegância possível, cumprindo o resultado do maldito referendo e, passado um minuto ou dois, pedir a adesão do Reino Unido à União Europeia. Querendo casar e não divorciar-se, o Reino Unido beneficiaria da tal boa vontade por parte da União Europeia que em vão procurou durante as negociações para o “Brexit”.

O Reino Unido e a União Europeia seriam como o Richard Burton e a Elizabeth Taylor quando casaram pela segunda vez. O segundo casamento durará tanto como o primeiro? Provavelmente não — mas quem sabe? Pelo menos suavizaria os ressentimentos criados pelo trauma “Brexitiano”.

Sendo assim, poderia fazer-se um novo referendo em que a pergunta seria positiva: quer que o Reino Unido volte a fazer parte da União Europeia? Neste novo referendo, feito fora da União Europeia, os eleitores preguiçosos que não votaram no primeiro (os jovens) teriam oportunidade de emendar a mão. No mínimo, obter-se-ia um resultado mais contundente que o anterior. Arrisco 54% a favor da adesão e 46% contra: mais 2% de margem de vitória do que no referendo anterior.

Sem “Brexit” não pode haver “Bre-entry”. Despachem-se, dear friends!

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