Giancarlo Guerrero é o novo maestro convidado principal da Orquestra Gulbenkian

Nomeação do maestro costa-riquenho, director musical da Sinfónica de Nashville, segue-se à designação de Lorenzo Viotti como maestro titular da formação de Lisboa para a temporada 2018-2019.

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O maestro costa-riquenho Giancarlo Guerrero será o novo maestro convidado principal da Orquestra Gulbenkian na temporada 2018-2019, anunciou a fundação. Reconhecido pelo seu trabalho como director musical da Orquestra Sinfónica de Nashville, nos Estados Unidos, que lhe valeu vários prémios Grammy, Guerrero, de 48 anos, é também o actual director artístico da Orquestra Filarmónica de Wroclaw, na Polónia.

A sua nomeação vem na sequência da recente designação do novo maestro titular da Orquestra Gulbenkian, o jovem franco-suíço Lorenzo Viotti, cuja contratação tinha sido anunciada há poucas semanas.  

Para lá do seu vasto reportório dos períodos clássico e romântico, Guerrero é um adepto fervoroso da nova música, tendo impulsionado o trabalho de alguns dos mais respeitados compositores americanos. Apresentou várias estreias mundiais com a Sinfónica de Nashville, incluindo, em 2016, a interpretação do concerto para violoncelo e orquestra Tales of Hemingway, de Michael Daugherty, inspirado na obra do romancista de O Velho e o Mar, cuja gravação, na Naxos, foi premiada com um Grammy.

Regularmente convidado para dirigir os mais importantes agrupamentos orquestrais da América do Norte, como os de Baltimore, Boston, Cincinnati, Cleveland, Dallas, Detroit, Houston, Indianapolis, Montreal, Seattle, Toronto, Vancouver, Filadélfia, Washington ou Los Angeles, o maestro costa-riquenho apresenta-se também frequentemente na Europa, com orquestras como a Sinfónica da Rádio de Frankfurt, a Residentie Orkest de Haia, a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse ou as Filarmónicas de Bruxelas, de Londres ou da Radio France.

Giancarlo Guerrero, cuja carismática presença em palco é consensualmente reconhecida, já se mostrara também algumas vezes à frente da Orquestra Gulbenkian, a primeira das quais em 2007. Já este ano, dirigiu-a em Fevereiro, num concerto dedicado a Chostakovitch e Dutilleux, e regressou no final do mês passado para a conduzir na interpretação de obras de  Rachmaninov e Ottorino Respighi. 

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