Mau tempo na Grécia provoca pelo menos 15 mortos

O primeiro-ministro grego declarou luto nacional e garantiu que vão ser tomadas medidas com carácter de urgência.

Fotogaleria
Reuters/ALKIS KONSTANTINIDIS
Fotogaleria
LUSA/VASSILIS PSOMAS
Fotogaleria
LUSA/PANTELIS SAITAS
Fotogaleria
Reuters/ALKIS KONSTANTINIDIS
Fotogaleria
LUSA/PANTELIS SAITAS
Fotogaleria
Reuters/ALKIS KONSTANTINIDIS
Fotogaleria
Reuters/ALKIS KONSTANTINIDIS

O mau tempo atingiu a Grécia e a intensidade da chuva durante a última semana causou pelo menos 15 vítimas mortais, de acordo com o balanço mais recente feito pelas autoridades nesta quarta-feira. As cidades de Mandra, Nea Peramos e Megara, a cerca de 30 quilómetros oeste da capital grega, foram as mais afectadas, detalha a Reuters. Muitas das vítimas mortais eram pessoas idosas e foram encontradas no interior de casa.

As chuvas torrenciais provocaram enxurradas de lama e detritos que inundaram estradas, casas e empresas e bloquearam pessoas dentro de carros e habitações. Doze pessoas foram resgatadas de um autocarro numa ponte. Várias pessoas ficaram desalojadas.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, expressou pesar pela perda de vidas e convocou uma reunião de emergência com os ministros. Nesta quarta-feira, Tsipras declarou luto nacional. "São momentos muito difíceis para a Grécia. Estamos a viver uma enorme tragédia", afirmou o primeiro-ministro grego.

"Medidas de apoio serão imediatamente adoptadas para todos as pessoas e negócios afectados", acrescentou Tsipras, sem detalhar pormenores, cita a Reuters.

Para além das 15 vítimas mortais, existem pelo menos mais dez feridos que foram transportados para hospitais para que lhes fosse dada assistência médica. Existem ainda pessoas desaparecidas, acrescenta a BBC.

A violência da força da água destruiu paredes e atravessou estradas. Muitos habitantes viram-se forçados a subir a telhados e terraços para escapar à água.

Nesta quarta-feira foi declarado estado de emergência na região de Ática, o que inclui duas das cidades mais afectadas pela tempestade, Nea Peramos e Mandra, situadas no vale da região montanhosa. 

Um procurador de Atenas ordenou uma investigação preliminar em relação às mortes e eventuais infracções ao planeamento urbano.

Sugerir correcção
Comentar