Depois da viagem pela Ásia, futuro dos EUA "nunca foi tão brilhante"

Donald Trump falou nesta quarta-feira da visita a cinco países asiáticos. Em todos eles insistiu nas relações comerciais "justas e recíprocas" e no aumento da pressão sobre a Coreia do Norte.

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Reuters/KEVIN LAMARQUE

Na noite desta quarta-feira, Donald Trump marcou uma conferência de imprensa para, supostamente, explicar o que foi discutido e o que alcançou na sua recente viagem pela Ásia. Fez isso e muito mais, recordando todas as anteriores viagens de Estado que realizou, os sucessos económicos obtidos desde que chegou à Casa Branca e como os Estados Unidos “nunca estiveram tão confiantes”. Alguns analistas dizem até que esta intervenção mais pareceu um discurso sobre o Estado da Nação em directo e em horário nobre.

Concretamente sobre a viagem à Ásia, Trump anunciou acordos comerciais com todos os países por onde passou (Japão, China, Coreia do Sul, Filipinas e Vietname), que irão, segundo garantiu, gerar milhares de milhões de dólares para os EUA, e sublinhou a unidade que é necessária para combater a ameaça nuclear norte-coreana.

“Apelei a que se isolasse o regime da Coreia do Norte”, disse. Em Seul, lembrou, afirmou que não se pode “permitir que esta perversa ditadura faça chantagem com o mundo”, revelando que todos os líderes com quem se encontrou lhe garantiram medidas para aumentar a pressão sobre Pyongyang, incluindo o Presidente chinês, Xi Jinping, que prometeu “utilizar a sua poderosa influência económica” para conter o desenvolvimento nuclear norte-coreano.

Em jeito de resumo, o Presidente norte-americano referiu que o mundo viu “uma América forte, orgulhosa e confiante”. “Quando nós temos confiança em nós próprios, as outras nações confiam em nós”, disse ainda.

Por tudo isto, conclui que os “Estados Unidos estão de regresso e o futuro nunca foi tão brilhante”.

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