Cooperação reforçada de Segurança e Defesa não implica exército europeu

Portugal deve formalizar adesão no Conselho Europeu de 11 de Dezembro

Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa afirmaram esta sexta-feira no Parlamento que a cooperação reforçada na área de segurança e defesa da União Europeia, a que Portugal vai aderir, não implica a criação de um exército europeu comum.

"Não é a formação de forças armadas europeias, nem de um exército europeu, mas trata-se de reforçar a cooperação entre Estados-membros para os seus territórios e os seus cidadãos ficarem mais seguros", afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, no Parlamento.

No mesmo sentido, o ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, garantiu que "não está aqui nenhum embrião, nem pressuposta nenhuma referência ou conceito de exército europeu", mas procurar "uma cooperação reforçada para que não haja duplicação de investimentos e de capacidades".

Os ministros intervinham no início de uma audição conjunta pelas comissões parlamentares de Assuntos Europeus e de Defesa sobre a cooperação estruturada permanente na área da segurança e defesa.

Portugal deverá formalizar até ao Conselho Europeu de 11 de Dezembro a sua intenção de participar nesta cooperação reforçada.

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