Apesar do mínimo histórico na taxa de aprovação, Trump seria novamente eleito

Segundo uma sondagem da Reuters e da Ipsos, o actual Presidente dos EUA é mais popular entre as pessoas que foram votar no ano passado do que entre a população em geral. 82% dos que votaram em Trump voltariam a fazê-lo.

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44% dos eleitores que votaram nas eleições do ano passado deram nota positiva à presidência de Trump, contrastando com apenas 33% da população em geral que têm a mesma opinião Reuters/ANDREW KELLY

Um ano depois de ser eleito, Donald Trump seria provavelmente novamente eleito se se realizassem eleições presidenciais agora nos Estados Unidos. Isto apesar de, nos últimos dias, terem sido publicadas sondagens que mostram que o Presidente tem as mais baixas taxas de aprovação das últimas décadas.

Segundo uma nova sondagem da Reuters e da Ipsos, publicada nesta quinta-feira, Trump é mais popular entre os eleitores que votaram nas presidenciais de 2016 do que na população norte-americana em geral.

Em Outubro, 44% dos eleitores que votaram nas eleições do ano passado deram nota positiva à presidência de Trump, contrastando com apenas 33% da população em geral (a afluência às urnas nas eleições foi de 60%). Além disso, 82% dos republicanos que votaram aprovam a governação de Trump, enquanto 75% dos apoiantes do Partido Republicano gostam da actuação do Presidente.

Em relação às pessoas que votaram em Trump, 85% dizem que o fariam outra vez.

A Reuters e a Ipsos chegaram a estas conclusões conduzindo dois inquéritos em separado: um para os eleitores que votaram no ano passado e outro para o público em geral.

Concretamente, os eleitores que, no ano passado, responderam às sondagens à boca da urna foram questionadas novamente durante os meses de Maio, Julho e Outubro sobre se aprovavam ou reprovavam a governação de Donald Trump. Estas respostas foram, depois, comparadas com as que resultaram de um inquérito realizado em paralelo aos cidadãos norte-americanos com idade para votar.

Houve, no entanto, uma evolução interessante, diz a Reuters. É que em Maio e Julho, os resultados das duas sondagens era quase idênticos, com cerca de 40% dos inquiridos em ambos os inquéritos a aprovar o Presidente. No entanto, em Outubro, a taxa de aprovação, no seio dos votantes, ganhou força em relação à que foi registada entre a população em geral. 

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