Marc Márquez está a uma curva do quarto título de MotoGP

Apenas com Dovizioso com possibilidades matemáticas de contrariar a conquista do Mundial, ao espanhol basta vencer ou ficar na frente do piloto da Ducati.

Foto
Marc Márquez pode festejar o campeonato de MotoGP em Sepang LUSA/FAZRY ISMAIL

Marc Márquez está a uma curva de revalidar o título de MotoGP e até pode festejar já este domingo no Grande Prémio (GP) da Malásia, a penúltima prova de uma temporada que encerra na Comunidade Valenciana, a 12 de Novembro. O único obstáculo que ainda o separa do quarto mundial na categoria rainha (a que se somam ainda os dois conquistados em 125cc, em 2010, e Moto2, em 2012) é o italiano Andrea Dovizioso, que está a 33 pontos de distância da classificação geral.

Com 50 pontos ainda em disputa, será necessária uma conjugação de resultados para o espanhol tirar definitivamente da corrida o piloto da Ducati. O primeiro e mais fácil passa pelo triunfo no circuito malaio de Sepang, independentemente da posição final de Dovizioso. Caso contrário, não poderia perder mais de sete pontos para o italiano para evitar a decisão do mundial na derradeira corrida em solo caseiro.

Neste último caso, ou seja, se não vencer e ficar atrás de Dovizioso, o espanhol levantaria o troféu de 2017 este domingo em seis circunstâncias específicas: se o italiano vencer, terá de ficar na segunda posição; no caso de Dovizioso terminar na segunda posição, teria de classificar-se nas duas posições seguintes (terceiro ou quarto); se o piloto da Ducati acabar em terceiro, necessitaria de ser oitavo o melhor; com Dovizioso na quarta posição, bastará não ficar abaixo do 11.º lugar; se o piloto da Ducati encerrar a sua prestação entre o quinto e o sétimo posto, Márquez poderia ficar no máximo oito posições abaixo; se Dovizioso ficar abaixo de sétimo, poderá terminar ou não a corrida para conquistar o mundial.

Também em Moto2 o título poderá ser entregue na Malásia ao principal protagonista de 2007, Franco Morbidelli. O italo-brasileiro tem uma vantagem de 29 pontos sobre o suíço Thomas Luthi, o único adversário com hipóteses matemáticas para contrariar o que parece certo. Um triunfo do líder do campeonato resolveria de pronto a questão, no caso de não vencer e ficar atrás de Luthi as contas são inúmeras, mas todas plausíveis para Morbidelli sorrir no final.

Na luta para conservar o lugar de bronze do Mundial está o português Miguel Oliveira. O piloto de Almada venceu o seu primeiro GP na categoria intermédia no passado domingo, na Austrália e, esta sexta-feira, foi o mais rápido nos treinos livres. Com apenas um ponto de vantagem sobre Alex Márquez, irmão de Marc, terá de aplicar-se nas duas últimas corridas para voltar a fazer história no motociclismo português de velocidade.

Sugerir correcção
Comentar