Parque de Campismo de São Torpes, em Sines, remodelado para aumentar capacidade

A área de implementação mantém-se a mesma, mas passa de uma capacidade de 250 para 750 pessoas.

O Parque de Campismo de São Torpes, localizado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, em Sines, vai ser remodelado, num investimento de "700 a 800 mil euros" para melhorar serviços e aumentar capacidade.

O projecto prevê o aumento de capacidade "de 250 para 750 pessoas" e a melhoria e aumento de serviços, disse à agência Lusa Carlos Rodrigues, um dos administradores da Escape, empresa proprietária do parque de campismo, instalado desde 1992 a cerca de 350 metros da praia de Morgavel, entre a cidade de Sines e a aldeia de Porto Covo, no distrito de Setúbal.

"A área de implementação mantém-se a mesma, mas passa de uma capacidade de 250 para 750 pessoas", referiu o responsável.

Segundo Carlos Rodrigues, a principal intervenção consiste na "reconversão do edifício principal da recepção", onde está previsto adicionar um minimercado, um bar e restaurante "perfeitamente estruturados e enquadrados com a paisagem", com um edifício em "traça típica alentejana".

O projecto inclui também a construção de um campo de futebol e de um campo de ténis, bem como o reforço da capacidade de produção eléctrica (painéis solares).

A remodelação prevê ainda o ordenamento do espaço destinado a campistas, vias de circulação interna e estacionamento exterior, infra-estruturas de eletricidade, gás, água e esgotos, instalação de zona de lavagens e de deposição de resíduos, de um parque infantil e ainda de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

A empresa aguarda actualmente o resultado do período de consulta pública do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projecto, a decorrer até ao dia 21 de Novembro. "Mal tenhamos autorização vamos avançar imediatamente com o projetco", anunciou Carlos Rodrigues.

Com uma lotação média nos meses de época alta de "70 a 80%", chegando a "100%" no "pico do Verão", o parque de campismo tem recebido campistas ao longo de todo o ano, indicou o administrador da empresa, apontando uma taxa de ocupação média nos meses mais frescos de "30 a 40%".

"Hoje em dia há muita gente, muitos estrangeiros e portugueses, a fazer toda a parte do sudoeste alentejano a pé, de bicicleta, de carro e esse turismo tem crescido", disse, considerando que a região "tem bastante procura", mas não tem "tanta oferta como deveria".

Há "quase 18 anos" que a empresa, proprietária do parque desde 1998, pretende investir num "projecto de reconversão", algo que não tem sido possível por questões de foro "burocrático", relacionadas com o Plano Director Municipal (PDM), mas que Carlos Rodrigues diz acreditar estarem agora "ultrapassadas".

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