A Lonely Planet já fez a lista dos países a não perder em 2018 - e Portugal está lá

Arte, cultura, gastronomia, preços acessíveis e maravilhas naturais. São estas as razões para visitar Portugal no próximo ano. Mas há muito mais nesta escolha do gigante das viagens.

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A beleza natural é só uma das razões para visitar Portugal em 2018. Na foto, a praia da Zambujeira do Mar Paulo Pimenta

Se é daquelas pessoas que fica sempre a olhar para as listas dos destinos de sonho criadas, ano após ano, pelos especialistas em viagens, e fica a lamentar-se por achar que não vai ter oportunidade de ir a qualquer um deles, pode alegrar-se: já está num. O Best in Travel 2018 da Lonely Planet está aí, revelando os melhores países, cidades e regiões para visitar no próximo ano e Portugal é o terceiro dos dez países que os especialistas do reputado grupo de viagens dizem que ninguém poderá perder.

Arte, cultura, gastronomia, preços incrivelmente acessíveis e maravilhas naturais. São estas as razões para visitar Portugal em 2018, para quem ainda não o fez. Se ainda não tinha reparado bem no sítio onde vive, talvez seja hora de o fazer. Se quer mesmo ultrapassar as fronteiras, também encontrará, de certeza, um destino para si – vários locais seleccionados são já aqui ao pé, na Europa, e, para quem não se impõe limites e está disposto a tudo, também não faltam sugestões.

A começar pelo país que aparece como o número um da lista da Lonely Planet. O Chile. A beleza natural do país, que se estende da Patagónia ao deserto de Atacama, estará lá em 2018 como esteve nos anos anteriores, mas para o ano os chilenos celebram 200 anos de independência, pelo que a animação extra que o pode convencer a, finalmente, enfrentar o longo voo e ir até lá, está garantida.

Na lista dos dez países a não perder no próximo ano estão ainda a Coreia do Sul, o Djibuti, a Nova Zelândia, Malta, a Geórgia, as Ilhas Maurícias, a China e a África do Sul. Vá lá, é impossível não haver aqui um que lhe agrade.

E se, feitas as contas à vida, ainda lhe sobrar tempo e dinheiro para uma escapadela mais curta, concentrada apenas numa cidade, a Lonely Planet também tem sugestões para si. E no topo da lista o gigante das viagens até colocou uma cidade bem aqui ao pé – Sevilha, na vizinha Espanha. Sevilha mudou nos últimos anos, deixou de ser uma metrópole confusa e está hoje cheia de bicicletas e mais do que disposta a mostrar as paisagens que poderá reconhecer do mega-sucesso televisivo Guerra dos Tronos. Razões mais do que suficientes para ter subido ao topo das preferências da Lonely Planet.

Na Europa, há mais “imperdíveis” em 2018, como Hamburgo (Alemanha), Antuérpia (Bélgica), Matera (Itália) ou Oslo (Noruega). Mas, de novo, que não se sinta inibido de ir mais longe. Para lá dos oceanos recomenda-se que explore Detroit (Estados Unidos da América), Camberra (Austrália), Kaohsiung (Taiwan), San Juan (Porto Rico) ou Guanajuato (México).

Alargue-se o leque, para olhar agora para as dez melhores regiões para visitar já daqui a alguns meses e o primeiro lugar também é simpático para os portugueses. Afinal, a Irlanda é já ali, e é mesmo Belfast e a costa da Irlanda do Norte, com destaque para a zona do Giant’s Causeway, que aparece a bater toda a concorrência.

No segundo lugar, outro destino de sonho, mas um pouco mais longínquo, o norte-americano Alasca. Depois, é um vaivém de perto e longe, para escolher o que mais lhe agrada: podem ser os Alpes Julianos (Eslovénia) ou a zona de Languedoc-Roussillon (França), talvez as ilhas Eólias (Itália) ou a península Kii (Japão). Ou pode ser que lhe apeteça mesmo, mesmo visitar finalmente o Sul dos Estados Unidos da América, o Parque Nacional Los Haitises (República Dominicana), a Bahia (Brasil) ou Lahaul & Spiti, nos Himalaias indianos.

A última categoria apresentada pela Lonely Planet parece perfeita para quem já está a suspirar com os destinos apetecíveis mas inacessíveis à carteira que está guardada lá em casa. Os locais que representam “melhor valor” são a lista que faltava para que ninguém tenha desculpas para ficar em casa. De novo, há sugestões em vários pontos do globo, mas a Europa está mais do que bem representada. Ora veja: Talin, a capital da Estónia, abre a lista de dez nomes, mas por lá também estão Lanzarote, nas ilhas Canárias, toda a Polónia e o Reino Unido. A lista fecha com os destinos norte-americanos Arizona, Baja Califórnia e Jacksonville, e as alternativas La Paz (Bolívia), Essaouira (Marrocos) ou Hunan (China).

Vá lá espreitar cada um destes destinos e escolha o seu. Ou os seus. A Lonely Planet garante que não vai ficar desapontado. E ela costuma saber o que diz.

 

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