Procuradoria de Nova Iorque abre investigação à empresa de Harvey Weinstein

Procurador-geral da cidade norte-americana quer saber se existem funcionários vítimas de algum tipo de assédio na sede da Weinstein Company em Nova Iorque.

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Reuters/Andrew Kelly

O procurador de Nova Iorque anunciou a abertura de uma investigação à empresa co-fundada pelo produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, que tem vindo a ser acusado, nas últimas semanas, de assédio sexual e violação a dezenas de mulheres ao longo das últimas décadas.

Segundo a Associated Press, o procurador-geral nova-iorquino Eric Schneidermann anunciou a investigação, nesta segunda-feira, explicando que pretende confirmar se algum dos funcionários da Weinstein Company, em Nova Iorque, foram vítimas de algum tipo de assédio, pedindo para isso todos os registos da empresa.

Depois da investigação, primeiro, do New York Times e depois, da revista New Yorker, que expôs dezenas de denúncias de assédio sexual e violação contra o consagrado produtor, Harvey Weinstein foi despedido da própria empresa.

Nomes como Ashley Judd, Asia Argento, Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie deram o seu testemunho sobre as investidas do produtor e distribuidor da Miramax e da Weinstein Company.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela atribuição dos Óscares, decidiu expulsar o produtor, numa decisão sem precedentes na academia. Weinstein desmentiu algumas acusações e disse estar arrependido de alguns dos seus comportamentos, mas as suas séries para a Apple e para a Amazon foram canceladas e acabou também por ser despedido da produtora que fundou com o irmão; as autoridades estão a investigar as acusações de que é alvo.

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