Ligue o aparelho e desligue do resto do mundo

Quer aliviar o stress? Tecnologias que ajudam a relaxar.

Foto
Contemplar o mar também pode ser uma opção Reuters/TOBY MELVILLE

Há cada vez mais aparelhos tecnológicos criados com o único objectivo de nos relaxar. Num mundo em que o maior objectivo dos wearables parece ser manter as pessoas em forma, estes aparelhos já não servem apenas para contar calorias e distâncias. Avaliar o estado mental do utilizador, e descobrir formas de afastar o stress através da tecnologia também começa a ser comuns. 

Meditação tecnológica 

A Muse é uma fita de meditação. O aparelho – que assenta sobre a cabeça do utilizador – utiliza electroencefalografia (EEG) para registar as ondas cerebrais e transmiti-las para o smartphone para serem analisadas. O objectivo é dar informação em tempo real sobre o que acontece no cérebro durante uma sessão de meditação.

Foto
A Muse leva os utilizadores, virtualmente, a locais que os relaxem Muse

Graças aos sete sensores de EEG colocados na fita, o aparelho também ajuda a relaxar através de sons e exercícios de relaxamento quando detecta stress na actividade cerebral. Um dos exercícios disponíveis utiliza sons ambiente (como o mar, a chuva, vento, ou música suave) para “teletransportar” virtualmente o utilizador para locais exóticos, como a praia. A informação sobre as sessões de meditação pode ser acedida posteriormente na aplicação móvel.

O aparelho – que é utilizado por investigadores do MIT e da Universidade de Harvard – custa 299 euros, com portes grátis.

Uma pedra inteligente

A Spire é um aparelho pequeno que parece uma pedra – e pode estar agarrada ao cinto, camisa ou t-shirt do utilizador –, mas é o resultado da investigação de anos de vários cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA.

Foto
A Spire monitoriza a respiração do utilizador ao medir a expansão e contracção do torço. Spire

É capaz de monitorizar a respiração do utilizador (ao medir a expansão e contracção do torço) e, tal como as pulseiras da Fitbit, envia notificações em tempo real para uma aplicação móvel sobre o número de passos e calorias dadas. Mas o foco é na saúde mental e não na condição física. Ajuda o utilizador a perceber quando está mais tenso, e guia-o através de exercícios de respiração. Custa cerca de 110 euros.

Um massagista permanente

O Thync dá pequenos estímulos eléctricos para melhorar o humor. Os criadores descrevem-no como um “processo de estímulo de nervos que desencadeia um mecanismo natural para eliminar o stress."

Tem um ar futurista: com um formato triangular, vem com uma entrada USB, e cola-se (com fitas aderentes com sensores) ao pescoço, testa ou cabeça do utilizador. Uma das funcionalidades é dar uma massagem localizada cuja intensidade pode ser programada através de uma aplicação móvel. Foi desenvolvido ao longo de cinco anos por uma equipa de neurocientistas norte-americanos das universidades de Harvard, Stanford e do MIT. 

O objectivo é usar estimulações eléctricas suaves para activar conjuntos de nervos específicos no pescoço e cabeça, e ajudar os utilizadores a controlar o humor, nível de stress e qualidade do sono. É possível escolher programas que estimulam mais o relaxamento ou a energia, dependendo das fitas utilizadas. O programa para dormir melhor, por exemplo, demora quinze minutos a actuar.

O aparelho mais recente – o Thync Pro – custa cerca de 166 euros, mais 32 euros para as fitas aderentes.

Foto
O Thync agarasse ao pescoço, testa ou cabeça do utilizador. Thync

Uma pulseira para relaxar

A Well Be está conectada a uma aplicação móvel, que monitoriza o batimento cardíaco e, a partir daí, utiliza um algoritmo para calcular os níveis de stress baseados na localização e altura do dia. Isto ajuda o utilizador a perceber o que lhe causa stress. Tal como os outros aparelhos nesta lista, a aplicação vem com programas de relaxamento para promover o bem estar do utilizador.

As pulseiras – disponíveis em cortiça ou cabedal – rondam os 170 euros. 

Foto
O Well Be é uma opção mais discreta, no pulso do utilizador Well Be
Sugerir correcção
Comentar