Número de mortos sobe para 43

Os incêndios de domingo fizeram ainda mais de 70 feridos.

Foto
O último balanço dava conta de 42 mortes ADRIANO MIRANDA

Os incêndios florestais que deflagraram no domingo em várias zonas do país provocaram 43 mortos, disse à Lusa a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar, nesta quinta-feira.

Segundo a responsável, o corpo desta vítima mortal foi encontrado esta quinta-feira na localidade de Avô, concelho de Oliveira do Hospital. O último balanço, feito pela ANPC na quarta-feira à tarde, dava conta de 42 vítimas mortais.

De acordo com a ANPC, 20 mortes registaram-se no distrito de Coimbra, dez das quais em Oliveira do Hospital, três em Tábua, três em Arganil, três em Penacova e um na Pampilhosa da Serra.

No distrito de Viseu, registaram-se 18 vítimas mortais, designadamente em Vouzela (oito), Santa Comba Dão (cinco), Tondela (duas), Nelas (uma), Carregal do Sal (uma) e Oliveira de Frades (uma). A ANPC adianta que duas pessoas morreram na Guarda e uma na Sertã (distrito de Castelo Branco).

Outras duas pessoas morreram no Hospital de Coimbra, mas não foi divulgada a origem.

Além das 43 vítimas mortais, as centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o “pior dia” de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas. O Governo decretou três dias de luto nacional, que termina esta quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em Junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia do fogo.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários