Novas vítimas mortais encontradas. Incêndios mataram 41 pessoas

Protecção Civil diz que não tem registos de desaparecidos. Há 14 pessoas internadas em estado grave.

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LUSA/Manuel Almeida

O balanço agravou-se a cada hora passada. À medida que as autoridades foram rastreando o terreno, foram encontradas novas vítimas. Durante o dia de ontem foram registadas mais seis mortes, perfazendo um total de 41. No meio das más notícias, houve uma boa: afinal, o bebé de um mês que tinha sido dado como morto em Tábua não faleceu. "O bebé que estava referenciado está bem e na companhia da família", disse a adjunta de operações nacional, Patrícia Gaspar, no último briefing do dia.

A Protecção Civil diz já não ter indicações de desaparecidos, sendo que uma senhora de que não se sabia o paradeiro acabou por ser encontrada morta dentro de casa. Contudo, continuam internados 14 feridos em estado grave, num total de 71 feridos confirmados.

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A maior parte das pessoas morreram no incêndio de Oliveira do Hospital (nove) e em Vouzela (oito), a que acrescem três em Tábua, três em Arganil, três em Penacova e um em Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra. Também se registaram vítimas em Santa Comba Dão (cinco), Nelas (uma), Carregal do Sal (uma), Tondela (duas) e Oliveira de Frades (uma), no distrito de Viseu, enquanto duas pessoas morreram na Guarda e uma na Sertã (distrito de Castelo Branco). Outra das vítimas mortais morreu nesta terça-feira no Hospital de Coimbra, mas ainda não foi possível apurar qual a sua terra de origem.

Tendo em conta as previsões meteorológicas, houve uma descida do nível de alerta de vermelho para laranja até ao meio-dia de hoje, quando será feita uma nova avaliação.

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