Zona industrial de Tocha ameaçada por incêndio

Em Monção a situação é descrita como "incontrolável". "Há casas ameaçadas um pouco por todo o lado", alertou a presidente da câmara.

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Ao fim da tarde deste domingo, uma zona industrial da Tocha, Cantanhede, está a ser ameaçada pelo incêndio que começou em Quiaios, Figueira da Foz, e que alastrou entretanto àquele concelho, disse a presidente da Câmara à agência Lusa.

Helena Teodósio disse que voltou a falar com o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, a pedir mais meios para Cantanhede, explicando que, além da floresta, "são bens, são pessoas e é uma zona industrial em perigo".

A povoação da Praia da Tocha está isolada e o parque de campismo já foi evacuado.

O balanço de fim da tarde feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil dava conta de que os fogos de domingo provocaram ferimentos leves a 23 pessoas, das quais 17 bombeiros e seis civis. "Temos 17 bombeiros feridos leves, dos quais quatro sofreram queimaduras na Sertã, e seis civis feridos sem gravidade. A maior parte dos ferimentos prendeu-se com inalação de fumos, por parte dos operacionais, sobretudo", disse a adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar.

A mesma responsável indicou que várias habitações arderam e mais de 15 povoações foram evacuadas devido aos incêndios de Monção, Seia e Lousã, alguns dos que mais estavam a preocupar a ANPC.

Chamas "incontroláveis" em Monção

Ao princípio da noite, a vice-presidente da Câmara de Monção, Conceição Soares, indicava que o incêndio que deflagrou, no sábado, às 20h21, lavra "fora de controlo e já atinge nove freguesias" daquele concelho do distrito de Viana do Castelo. "São muitos focos de incêndio. Estamos a fazer os possíveis e os impossíveis mas, nesta fase, não estamos sequer preocupados em controlar o incêndio. A nossa prioridade é salvar pessoas e bens. As chamas estão incontroláveis", disse Conceição Soares. "Há casas ameaçadas um pouco por todo o lado", referiu.

Às 19h40 estavam activos 89 incêndios, que estavam a ser combatidos por mais de quatro mil operacionais. Destes fogos, 21 eram considerados de grande dimensão.

Segundo Patrícia Gaspar, este domingo “foi o pior dia do ano” no que respeita ao número de incêndios, que levaram também ao encerramento de pelo menos 15 estradas, entre as quais a A1 entre Albergaria e Mealhada.

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