Joana Marques Vidal diz que Ministério Público não anda a inventar processos

A procuradora-geral confia na solidez da acusação do processo da Operação Marquês, assim como em todas as outras apresentadas pelo MP.

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Rui Gaudencio/Publico/Arquivo

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirmou, nesta quinta-feira, que o Ministério Público não anda a “inventar processos”, referindo-se à acusação divulgada da Operação Marquês e que a eventual morosidade do caso só poderá ser avaliada no fim. O MP considerou ainda que este é, de facto, um megaprocesso, “devido à complexidade” dos eventuais crimes em causa.

"Nós não inventamos os processos, os processos surgem porque há participações, porque há documentos e iniciam-se investigações porque é obrigatório iniciar, perante um conjunto determinado de factos. Não andamos à procura, ou a inventar processos, seja em que situação for", afirmou Joana Marques Vidal, à margem do XI Congresso dos Juízes, que começou esta quinta-feira na Figueira da Foz.

Sobre o facto de a acusação ter quatro mil páginas, Joana Marques Vidal diz que “há determinado tipo de criminalidade” que obriga a “construir megaprocessos”. Recusando as críticas à acusação que têm sido feitas pela defesa de José Sócrates, disse confiar na solidez desta acusação tal como confia em todas as que são feitas pelo Ministério Público.

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