O corte e costura voltou

Há quem diga que a moda é cíclica. Linda Ramos - formadora e directora da Escola de Corte e Costura Europa (ECCE), criada nos anos 60 do século passado - diz que também o amor e o interesse pela arte de costurar o são: “As mães se calhar não sabem costurar, mas sabem as avós, e agora vêm estas novas gerações aprender. Se calhar daqui a um tempo abrandamos mais um bocadinho e volta outra vez”.

Por sua vez, Filipa Bibe relembra as tardes que passava, em criança, a costurar vestidos para bonecas com a avó. Há cerca de seis anos decidiu fundar a Maria Modista. Esta escola, que começou numa “sala vazia” da empresa de contabilidade que abriu quando acabou o curso, teve mais sucesso do que esperava. “Eu pensava que só eu é que gostava de aprender a costurar, mas não”, conta. Para além dos franchisings - em Leiria, Almada, Coimbra e Aveiro - já são quatro os ateliers Maria Modista (dois em Lisboa, um no Porto e outro no Estoril).

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