A assistente virtual do Facebook fala português e mete-se nas conversas

A M foi criada para “enriquecer a forma como as pessoas comunicam” com mensagens na rede social.

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O Facebook também está na corrida dos assistentes virtuais Reuters/DADO RUVIC

A versão do Facebook de uma assistente virtual, a M, já fala português. Lançada inicialmente em inglês durante o mês de Abril, a M foi criada para ajudar os utilizadores a responder mais rapidamente aos amigos, ao sugerir respostas (em formato de texto ou imagem), lembrar de aniversários, e ajudar a tomar decisões ou marcar encontros. A equipa do Facebook descreve-a como uma forma de “enriquecer a forma como as pessoas comunicam”.

Tal como outras assistentes virtuais contemporâneas, a M usa inteligência artificial para evoluir. Por exemplo, numa conversa sobre cinema no Messenger com outra pessoa, a M é capaz de introduzir na conversa trailers, horários e serviços para comprar bilhetes.

“A M tornou-se extremamente personalizável aprendendo mais funcionalidades e linguagens com as interacções e sugestões das pessoas," diz a responsável pela equipa da M, Laurent Landowski, num comunicado da empresa.

Este tipo de assistentes atrai cada vez mais empresas tecnológicas: a Apple tem a Siri, a Microsoft criou a Cortana, a Amazon desenvolveu a Alexa, o Google tem o Assistant e a Samsung está a trabalhar na Bixby. A analista de mercado Tractica prevê que o número de utilizadores atinja os 1800 milhões nos próximos quatro anos, com as receitas a ultrapassar os 1350 milhões de euros. Todas competem para criar as assistentes mais inteligentes e o mais naturais possíveis.

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A M pode sugerir inquéritos para resolver um debate Facebook

A versão portuguesa da M, porém, começará apenas por propor interacções simples, como partilhar a localização do utilizador quando este escreve que está "a caminho", e criar inquéritos em conversas de grupo (por exemplo, quando se está a decidir um local de encontro). 

O Facebook assegura que a M é opcional. “Há sempre a opção de a ignorar ou de recusar algumas sugestões, e se alguém não quer a assistência da M pode silenciar a funcionalidade nas definições.”

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