GNR acusados de avisar casa de alterne de fiscalizações

Agentes da autoridade receberiam dinheiro em troca de informações.

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O Ministério Público acusou dois militares da GNR de, a troco de dinheiro, avisarem os proprietários de um café de Vila Real onde se praticava prostituição de acções de fiscalização, anunciou a Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

Na sua página oficial, a procuradoria revela que os agentes da autoridade mantinham os donos do estabelecimento informados sobre as acções de fiscalização feitas pela GNR de Vila Real quer no café quer nas estradas próximas, desde que pudessem afectar o funcionamento do estabelecimento.

Além dos militares, o Ministério Público acusou mais quatro pessoas pelos crimes de lenocínio, auxílio à imigração ilegal, recebimento indevido de vantagem e corrupção activa e passiva.

"Os factos reportam-se à exploração da prostituição por quatro dos arguidos, com recurso maioritário a mulheres brasileiras em situação irregular em território nacional, levada a cabo num café na Estrada Nacional 15, em Mondrões, Vila Real, de Janeiro de 2012 a Janeiro de 2017", refere ainda o mesmo comunicado da Procuradoria-Geral Distrital do Porto. 

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