Autárquicas mexeram com as cadeiras do parlamento madeirense

Candidatas do PSD derrotadas no Funchal e na Ribeira Brava vão ocupar lugar na bancada social-democrata. Histórico do CDS, renuncia ao mandato.

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Assembleia legislativa regional regressou aos trabalhos

Os resultados das autárquicas tiveram reflexos no desenho das bancadas parlamentares da Assembleia da Madeira. Esta terça-feira, dia em que o parlamento madeirense retomou os plenários e começou uma nova sessão legislativa, foram visíveis várias caras novas nas diferentes bancadas.

Na do PSD, que tem maioria (24) das 47 cadeiras do hemiciclo, destaque para as entradas de Rubina Leal e Nivalda Gonçalves, ambas candidatas derrotadas nas autárquicas de 1 de Outubro.

Se a primeira, que concorreu à Câmara do Funchal, se estreia nas lides parlamentares – foi na segunda-feira eleita vice-presidente da bancada social-democrata -, já a segunda, que foi candidata à Câmara da Ribeira Brava, é uma antiga deputada dos tempos de Alberto João Jardim.

Ambas entraram na Assembleia após terem renunciado aos cargos que tinham no executivo regional, para se dedicarem à campanha eleitoral. Rubina Leal era secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais e Nivalda Gonçalves era presidente da Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM). Ainda na bancada do PSD, deu-se a entrada de Luís Calaça para substituir Vânia Jesus, que saiu para ocupar o lugar de Nivalda no IHM.

Quem também deixou o hemiciclo, em choque com o grupo parlamentar do CDS e com a própria assembleia, foi histórico centrista Ricardo Vieira, antigo líder regional do partido. Vieira renunciou ao mandato justificando, numa carta enviada às redacções, razões de “ordem política e de “fidelidade a valores”. De regresso está Lino Abreu, condenado a dois anos e meio de prisão efectiva por um crime de corrupção passiva. O deputado centrista tinha suspendido o mandato e está a aguardar a decisão do recurso na Relação.

Na bancada comunista, Ricardo Lume entrou para o lugar de Edgar Silva, numa mudança enquadrada no sistema de rotatividade adoptado pelo partido. 

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