Inspectores protestaram junto aos ministérios das Finanças e da Economia

Além da valorização da carreira, os inspectores da ASAE exigem um regime de horário de trabalho que reconheça o carácter de disponibilidade permanente e o reconhecimento e devida protecção dos riscos associados às funções.

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LUSA/Rodrigo Antunes

Cerca de meia centena de inspectores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) protestaram, nesta segunda-feira, junto aos Ministérios das Finanças e depois da Economia por um estatuto de carreira.

Munidos de buzinas, bandeiras e de um caixão de madeira, os inspectores, que, esta segunda-feira, estão em greve, exigem uma valorização da carreira porque dizem ser trabalhadores de uma "inspecção low cost".

Durante o protesto, os dirigentes sindicais do Sindicato Nacional dos Profissionais da ASAE e da Associação Sindical dos Funcionários da ASAE foram recebidos no Ministério da Economia e entregaram um manifesto nas Finanças.

"Governo escuta a ASAE está em luta" foi uma das frases ouvidas no protesto, ao mesmo tempo que os manifestantes empunhavam cartazes onde se podia ler "o estatuto é um direito de todos" e "1200 diplomas para 230 inspectores".

Além da valorização da carreira, os inspectores da ASAE exigem um regime de horário de trabalho que reconheça o carácter de disponibilidade permanente e a devida protecção dos riscos associados às funções.

Na manhã desta segunda-feira o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) apontava para uma adesão à greve a rondar os 80%.

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