Facebook e Twitter vão ao Senado para falar sobre a ingerência russa nas eleições

Facebook tinha já admitido que mais de três mil anúncios facciosos de origem russa circularam na rede social nos meses que antecederam as eleições presidenciais dos EUA.

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Dado Ruvic

O Facebook e o Twitter aceitaram testemunhar perante o comité do Senado norte-americano que investiga a interferência da Rússia nas eleições de 2016 e que deram a vitória a Donald Trump, confirmara ambas as empresas.

O Google foi também convidada a testemunhar, mas ainda não confirmou a sua presença.

“O Twitter respeita profundamente a integridade do processo eleitoral e vai continuar a trabalhar com os investigadores e a partilhar detalhes das nossas conclusões com o público assim que pudermos”, afirmou um porta-voz da rede social, citado pelo The Hill.

Esta terça-feira e depois de admitir que mais de três mil anúncios facciosos com origem russa circularam na rede social, nos meses que antecederam as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o Facebook publicou as primeiras estimativas do alcance da campanha. Cerca de dez milhões de pessoas nos Estados Unidos viram os anúncios entre Junho de 2015 (altura em que Donald Trump primeiro anunciou a sua candidatura a presidente dos Estados Unidos) e Maio deste ano. Metade dos anúncios custou menos de três dólares cada (apenas 1% dos anúncios superou os 1000 dólares) e 44% das impressões (número de vezes que o anúncio aparece no feed de notícias de alguém) aconteceram antes de os americanos irem às urnas.

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