O riso de volta à Maia

O Festival de Teatro Cómico da Maia começa na sexta-feira e leva à cidade 31 espectáculos, 18 dos quais gratuitos

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Rui Gaudencio

O mundo pode andar pouco recomendável, mas porque não olhar alguns dos seus maiores problemas – o medo do outro, as alterações climáticas, o terrorismo ou o populismo – com humor e seguir em frente? É isso que propõe fazer o XXII Festival de Teatro Cómico da Maia, que a partir de sexta-feira e até ao dia 15 se instala na praça pública e no Fórum da cidade, com a organização habitual do Teatro Art’Imagem e tendo por tema Tira-me tudo menos o teu riso.

O festival abre, como é costume há já alguns anos, com um espectáculo na Praça do Município. Deshábitat, dos espanhóis Vaivén Circo e Antonio J. Gomez serve-se das artes circenses para contar a história de quatro sobreviventes. A festa começa às 21h30 e segue, uma hora depois, para o interior do Fórum Maia onde o Al Teatro vai contar a história de Sabina, numa versão adaptada ao século XXI de uma história escrita por Manuel Teixeira Gomes (1860-1941), escritor algarvio e ex-Presidente da República (1923-1925).

O festival leva à Maia 31 espectáculos, 18 dos quais serão realizados ao ar livre e são de acesso gratuito. Por lá andarão 24 companhias oriundas de Portugal, Espanha, Itália e Nova Zelândia. Há programação para as crianças aos sábados e domingos à tarde, pelas 16h, e os espectáculos principais dividem-se entre o grande auditório do Fórum Maia, às 21h30 e o Centr’Arte, espectáculos no Café-Teatro, às 23h30 de sexta-feira e sábado. Os bilhetes ficam a cinco euros por espectáculo, mas também é possível adquirir passes de acesso alargado a preços especiais.

A programação completa pode ser encontrada em www.teatroartimagem.org, mas para este sábado pode contar com a ilusão e a alegria do italiano Luca Bellezze no espectáculo Melafilo (16h, no exterior do Fórum), música dos Boca de Cão, em Toque de Caixa (21h, exterior do Fórum), a performance que dá vida às várias personagens de Trygve Wakenshaw, em Nautilus (21h30, no grande auditório do Fórum) ou a ironia cómica de Stand Down, personificada por Ángel Fragua, a partir das 23h30, no Centr’Arte – Café-Teatro. 

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