A herança mantém o Manchester United no topo

Equipa de José Mourinho goleou Crystal Palace por 4-0. “Red devils” lideram a Premier League a par do vizinho Manchester City.

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Na frente Reuters/JASON CAIRNDUFF

Há precisamente quatro anos, o Manchester United afundava-se na segunda metade da classificação da Premier League, com três derrotas em seis jornadas, e já a oito pontos do líder. Estava-se no reinado de David Moyes em Old Trafford, o escocês eleito para suceder a Alex Ferguson mas que não resistiu até ao fim da temporada. Quatro anos depois, os “red devils” seguem no topo da tabela, com seis triunfos e um empate, mas na vitória de ontem sobre o Crystal Palace (4-0) houve a impressão digital de Moyes.

Fellaini e Mata, os dois únicos jogadores contratados por David Moyes enquanto treinador do Manchester United, resistem na equipa de José Mourinho, recordava o diário britânico The Guardian. E como o sentido de oportunidade é tudo na vida, o belga e o espanhol justificaram o destaque e fizeram prova de vida na quarta vitória por quatro golos de diferença dos “red devils” em sete jogos do campeonato.

“Estou contente por termos iniciado a época muito fortes, com respeito pelos adversários mas sem lhes dar hipótese de terem estabilidade no jogo”, analisou o treinador português, destacando a exibição de Fellaini: “Havia quem não acreditasse nas qualidades dele, por isso tem de ter uma personalidade forte. É um lutador. Fico feliz por ajudá-lo a melhorar.”

Perante o último classificado da Premier League, ainda sem qualquer ponto conquistado, os “red devils” não sentiram dificuldades e ao intervalo já venciam por 2-0: Juan Mata inaugurou o marcador (3’) e Fellaini ampliou a vantagem (35’). O internacional belga “bisou” no início da segunda parte e Romelu Lukaku fechou as contas aos 86’.

A liderança da Premier League é partilhada com o vizinho Manchester City, que venceu no terreno do campeão Chelsea graças a um golo de Kevin De Bruyne. Em terceiro, a cinco pontos, surge o Tottenham, que bateu o Huddersfield por 0-4. Harry Kane (2), Ben Davies e Moussa Sissoko fizeram os golos da equipa orientada por Mauricio Pochettino.

O Watford de Marco Silva evitou a derrota no terreno do West Bromwich graças a um golo de Richarlison já no período de compensação (2-2). Os anfitriões estiveram a vencer por 2-0, mas a equipa do técnico português reduziu por Doucouré e fez o empate por intermédio do brasileiro.

Em Londres, o Swansea (com Renato Sanches a titular) perdeu perante o West Ham. Diafra Sakho marcou o golo dos “hammers” nos instantes finais.

Como uma locomotiva desgovernada, o PSG trucidou o Bordéus (6- 2). O resultado ao intervalo já era 5-1, com Neymar a “bisar” — o segundo de grande penalidade, no primeiro castigo máximo para os parisienses desde o episódio protagonizado pelo brasileiro e Cavani, na partida frente ao Lyon, em que o uruguaio não cedeu à pretensão de Neymar cobrar o penálti. Cavani, Meunier, Draxler e Mbappé completaram o marcador e mantiveram o PSG no topo da Liga francesa.

Mais tarde, a partida entre Amiens e Lille foi abandonada durante a primeira parte na sequência da queda de uma parte da bancada onde se encontravam os adeptos visitantes, da qual resultaram vários feridos, três deles em estado grave. O acidente aconteceu quando os adeptos do Lille celebravam o golo de Fodé Ballo-Touré. “Após uma reunião de emergência, decidiu-se que o encontro não seria retomado por motivos de segurança evidentes”, explicou o delegado da Liga francesa, Noel Mannino, à beIN Sports.

No jogo 200 com a camisola do Borussia Dortmund, Aubameyang não marcou golos (e até desperdiçou um penálti), mas a equipa de Peter Bosz bateu o Augsburgo (1-2) e manteve- se no topo da Bundesliga. Em Espanha, o Sevilha venceu o Málaga (2-0) e arrebatou o segundo lugar ao Atlético de Madrid, que não foi além do 0-0 em Leganés.

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