O Bayern foi ao chão no Parque dos Príncipes

PSG venceu campeão alemão por 3-0. Manchester United ganhou em Moscovo pela mesma margem (1-4).

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Reuters/BENOIT TESSIER

Nos oito jogos desta quarta-feira na Liga dos Campeões, o saldo foi mais favorável aos clubes visitantes do que aos anfitriões. Um dos três triunfos obtidos em casa, porém, foi obra do PSG, que numa das partidas de maior interesse da 2.ª jornada derrotou o Bayern Munique por 3-0. Com Neymar em plano de evidência.

Tem-se falado muito no trio Dani Alves-Neymar-Cavani nos últimos dias e não pelas melhores razões. Desta vez, porém, o lateral e os dois atacantes remaram na mesma direcção e colocaram o nome na ficha de jogo. Logo aos 2', Neymar desenhou um lance de classe pelo lado esquerdo e serviu Dani Alves para o 1-0, ao segundo poste.

O Bayern, que se sobrepôs aos franceses em quase todos os indicadores, voltaria a sofrer com a eficácia do adversário na finalização aos 31', quando Edinson Cavani atirou de fora da área para o melhor golo da partida. Para completar o quadro, só faltava mesmo que Neymar contribuísse para a lista de marcadores, algo que aconteceu aos 63', depois de uma jogada brilhante de outro dos pesos-pesados do ataque do PSG, Kylian Mbappé.

Com este resultado, a equipa treinada por Unay Emery isola-se na liderança do B, com seis pontos, enquanto o Bayern divide agora o segundo lugar com o Celtic, que ganhou no terreno do Anderlecht pelos mesmos números (0-3).

Margem idêntica obteve o Manchester United naquilo que promete ser um passeio confortável até aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Em Moscovo, os "red devils" já venciam por 0-3 aos 27', graças a um bis de Lukaku (dois golos ao segundo poste, após cruzamento da esquerda) e a um penálti convertido por Martial.

Henrik Mkhitaryan ainda ampliou para 0-4, antes de José Mourinho avançar para as três substituições e o CSKA reduzir, por Kuchaev, aos 90' (1-4). Com seis pontos, o United domina o Grupo A, somando mais três do que os dois adversários que já derrotou até agora - Basileia e CSKA.

Um pleno de vitórias nesta fase de grupos era algo que parecia improvável para o Chelsea ao intervalo, no novíssimo Estádio Wanda Metropolitano, em Madrid. Nessa altura, o Atlético (uma das equipas com processo defensivo mais sólido da Europa) vencia por 1-0, graças a um penálti convertido por Griezmann, aos 40'. Mas a reacção dos londrinos foi categórica: Morata empatou aos 60', deu o lugar a Batshuayi aos 82' e o avançado belga operou a reviravolta aos 90'.

O Chelsea só não exponenciou o seu lucro nesta ronda porque a Roma também ganhou fora de casa e pelos mesmos números (1-2), estando agora a dois pontos de distância dos "blues" — quatro contra seis. No Azerbaijão, num jogo apito por Artur Soares Dias, aos 28' já o placard tinha encerrado. Adiantou-se a Roma com golos de Manolas (7') e Dzeko (15'), respondeu o Qarabag por Pedro Henrique (28').

Bem mais tardios foram os golos com que a Juventus venceu o Olympiacos, em Turim. O campeão italiano marcou aos 69' por Gonzalo Higuaín, que começou no banco e foi lançado nove minutos antes de inaugurar o marcador, e confirmou o triunfo aos 80', por Mario Mandzukic. Para a "Juve", que soma agora os mesmos três pontos que o Sporting no Grupo D, esta foi a quinta vitória em casa em outros tantos jogos para todas as competições nesta época. Todos eles concluídos sem encaixar qualquer golo.

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