“Todos temos de ajudar a construir relações com Angola nesta nova fase”, diz Cristas

Líder do CDS-PP desvaloriza a omissão de Portugal no discurso de tomada de posse de João Lourenço.

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Assunção Cristas, esta terça-feira, numa acção de campanha em Alcochete Daniel Rocha

A líder do CDS-PP desvaloriza a omissão de Portugal no discurso de tomada de posse do novo Presidente da República de Angola, João Lourenço, quando se referiu aos países com os quais quer ter relações prioritárias.

“Portugal e Angola têm uma relação longa, de muita cumplicidade, de muita reciprocidade, de muito trabalho cooperativo e certamente que saberão encontrar, também nesta fase em Angola, patamares de relacionamento de igual para igual, de Estados soberanos que se respeitam e se relacionam numa base de cooperação”, afirmou Assunção Cristas.

Sem querer pronunciar-se directamente sobre a não referência a Portugal, a líder centrista preferiu acentuar a necessidade de investir nas relações bilaterais: “Todos temos que procurar, na medida do papel e da influência de cada um, ajudar a construir essas relações nesta nova fase daquele país. No CDS-PP também estamos todos empenhados nessa tarefa”.

Certo é que, embora já não represente o CDS-PP, o antigo líder centrista, Paulo Portas, foi um dos convidados de Angola a estar presente na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente, assim como o antigo primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Ao contrário, o actual primeiro-ministro, António Costa, não foi convidado, tendo o Estado português sido representado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Assunção Cristas salientou exactamente a boa recepção ao chefe de Estado: “O Presidente de Portugal foi muitíssimo bem acolhido em Angola, em muitas instituições que visitou, em muitos contactos que teve na rua”. 

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