Secundária Rainha D. Amélia ameaça fechar portas ainda este mês

Em causa está a falta de funcionários na escola lisboeta, com cerca de 1000 alunos.

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A escola tem apenas quatro funcionários Daniel Rocha

A Escola Secundária Rainha D. Amélia, em Lisboa, com cerca de 1000 alunos, vai fechar as portas a partir de 25 de Setembro, se até lá o Ministério da Educação não garantir por escrito a contratação de mais cinco funcionários. A decisão foi aprovada nesta sexta-feira pelo Conselho Geral, que é o órgão máximo da escola e onde estão representados professores, pais, alunos e pessoal não docente.

“[A escola exige] uma comunicação escrita que garanta o cumprimento da lei. Isto é, a satisfação do rácio de novos assistentes técnicos, previsto na portaria publicada em 13 de Setembro último", explicou à TSF a directora da secundária Rainha D. Amélia, Isabel Le Guê. "Neste momento temos quatro assistentes técnicos. Parece haver vontade, mas está chegado o momento de a vontade passar à prática. Neste momento o que o Conselho Geral vem dizer, de forma clara, é que é necessário que, até 21 de Setembro, a escola receba essa confirmação de autorização para celebração de cinco contratos."

A directora adianta que não pedem mais do que o cumprimento do que a lei define, tendo em conta a dimensão da escola: nove funcionários. No entanto, desde o início do ano lectivo apenas existem quatro.

"Com o número de funcionários que temos, que está pela primeira vez a menos de metade do rácio previsto por lei, o que estamos a começar a ter é atrasos, falhas de cumprimento de prazos, erros, incumprimentos que poderão ser graves”, adiantou a responsável.

Já antes do início do ano lectivo, Isabel Le Guê tinha comunicado à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares que a escola não tinha condições para iniciar as aulas. Estas acabaram por começar, mas podem agora vir a ser suspensas

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