Marcelo envia "grande, grande abraço" aos professores e recusa comentar "problemas"

"Não há ensino se não houver professores, não há educação se não houver também professores", disse o Presidente da República.

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LUSA/NUNO FOX

O Presidente da República enviou hoje "um grande, grande abraço" a todos os professores do país, considerando que "são fundamentais para Portugal", mas escusou-se a comentar "problemas" relacionados com a abertura do ano lectivo.

"Meninas e meninos, não sei se sabem, mas eu sou professor. E eu queria daqui dar hoje um grande abraço aos professores desta escola e aos professores de todo o Portugal, um grande, grande abraço", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma visita à Associação Escola 31 de Janeiro, na Parede, no concelho de Cascais.

Perante uma salva de palmas, o chefe de Estado acrescentou: "Não há ensino se não houver professores, não há educação se não houver também professores. Os professores são fundamentais para Portugal. Pode haver, de vez em quando, no começo de cada ano, problemas com os professores, e eles ficarem preocupados com isso. Mas uma coisa é certa: nós, portugueses, estamos gratos em relação aos nossos professores."

No final, questionado pela comunicação social sobre a contestação relacionada com a colocação de professores, Marcelo Rebelo de Sousa não quis, contudo, fazer comentários: "Não me vou pronunciar sobre isso. É uma questão que está a ser encarada pelo Governo. Vamos esperar."

O Presidente da República escusou-se igualmente a comentar as greves dos enfermeiros e dos juízes. "Sobretudo neste período pré-eleitoral — estamos a pouco mais de 15 dias das eleições [autárquicas] —, não vou fazer comentários sobre situações socioprofissionais", declarou.

Interrogado sobre as declarações do ministro da Defesa sobre o caso de Tancos, também não quis fazer comentários, limitando-se a reiterar que espera "que haja, o mais cedo possível, com a celeridade possível, porque o tempo é importante para o prestígio da instituição e para o próprio funcionamento dos mecanismos internos, o apuramento de factos e de responsabilidades nessa matéria".

Perante a insistência dos jornalistas para que comentasse a greve dos enfermeiros, retorquiu: "Eu não costumo comentar problemas específicos de natureza socioprofissional, sobretudo quando estão a durar ainda em termos de conflito. E, por isso, não vou abrir uma exceção neste momento."

Marcelo Rebelo de Sousa recordou, no entanto, que vai receber "os profissionais do domínio da Saúde", começando hoje com a Ordem dos Médicos. "Em tempo oportuno receberei as outras ordens", referiu.

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