Elisa Ferreira: nova equipa do BdP será “coesa, competente e dinâmica”

No dia em que tomou posse como nova vice-governadora do Banco de Portugal, ao lado de Máximo dos Santos, Elisa Ferreira considerou quadro regulatório europeu como “instável e inacabado"

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Nuno Ferreira Santos
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A economista Elisa Ferreira e o jurista Luís Máximo dos Santos tomaram esta sexta-feira posse como vice-governadores do Banco de Portugal, onde já exerciam os cargos de administradores.

Na mesma altura Luís Laginha (ex-presidente da Euronext) de Sousa e Ana Paula Serra (quadro do BdP) assumiram as funções de vogais do conselho de administração liderado por Carlos Costa (presente na sala).

Na sua intervenção, Elisa Ferreira, que tem o pelouro da supervisão, deixou claro que acredita que foi constituída no BDP uma administração "coesa e dinâmica" capaz de tomar decisões "equilibradas",  que respeita o passado sem ficar "refém" dele. “Acreditamos, todos nós, que seremos capazes de constituir uma administração coesa, competente e dinâmica, à altura do que os cidadãos têm o direito de esperar de uma instituição central na vida do País como é o Banco de Portugal", disse Elisa Ferreira no discurso proferido no final desta sexta-feira. 

Referindo se ao quadro regulatório europeu, a vice-governadora considerou- o “instável e inacabado" colocando enfâse na necessidade de robustecer o sistema financeiro nacional.

À cerimónia, que decorreu no salão nobre do Ministério das Finanças, não faltaram os recados políticos. O ministro das Finanças, Mário Centeno, salientou que após um período de enormes dificuldades a que o programa de ajustamento não pôs fim, o BdP tem responsabilidade na fiscalização do sistema e deve garantir que este está à altura das exigências de desenvolvimento do país. E deixou recados: cabe ao BdP fiscalizar e ter uma acção sancionatória pró-activa do sector. O ministro lembrou que esta sexta-feira que o BdP possui meios e um regime jurídico que lhe permitem cumprir a sua missão com eficácia.

Ao acto solene, muito concorrido, compareceram os principais dirigentes da banca a operar em Portugal, assim como os responsáveis das outas entidades de fiscalização, nomeadamente a líder da CMVM Gabriela Dias. Assim como advogados como António Vitorino e Eduardo Paz Ferreira.

Na sala viam-se, entre muitos outros gestores, por exemplo, Rui Vilar (“chairman”) e Paulo Macedo da CGD, Nuno Amado, Miguel Maia, Miguel Bragança e António Monteiro (“chairman”) do BCP, António Ramalho e Jorge Cardoso do Novo Banco, José Amaral e Francisco Ferreira da Silva do BPI. Estiveram ainda presentes José Félix Morgado da Caixa Económica Montepio Geral, Licínio Pina, presidente do grupo Crédito Agrícola, Mário Bolota do BIG, e Fernando Teixeira dos Santos do EuroBic. 

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