A receita para a vitória do Manchester United estava no banco

Equipa de José Mourinho venceu o Leicester City por 2-0 e isolou-se no comando da Premier League.

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Reuters/ANDREW YATES

O Manchester United sofreu neste sábado mais do que seria necessário para vencer o Leicester City, em Old Trafford (2-0). A jogarem em casa, os "red devils" precisaram de 1h10m para abrir o marcador, depois de terem visto um golo ser anulado e um penálti desperdiçado. À terceira jornada, a equipa de José Mourinho tem um registo perfeito na Premier League.

Com a expceção de um par de arrancadas de Riyad Mahrez a meio do segundo tempo, os anfitriões dominaram em toda a linha. Dispostos no habitual 4-2-3-1, circularam com critério, ainda que sem grande velocidade, à espera de uma brecha na muralha defensiva adversária.

O jogo poderia ter-se tornado mais fácil se o árbitro não tivesse invalidado (por alegado fora-de-jogo) um golo a Juan Mata, na recarga a um primeiro remate de Lukaku, ainda na primeira meia-hora. Ou se Lukaku não tivesse permitido a defesa (grande defesa, por sinal) a Kasper Schmeichel na cobrança de um penálti, aos 53'.

Com o 0-0 a prolongar-se - e com o Leicester a apostar nas transições rápidas quase sempre nas costas de Daley Blind -, José Mourinho foi obrigado a mexer na equipa. Lançou Marcus Rashford aos 67', Fellaini aos 74' e Jesse Lingard aos 76'. E ganhou a aposta em triplicado.

Aos 70', Rashford desbloqueou o marcador, abrindo o activo. E aos 82' foram os outros dois suplentes a combinarem para o 2-0: passe de Lingard, finalização de Fellaini.

Estava resolvida a equação Leicester e o primeiro lugar da Premier League garantido, sendo que só o West Bromwich pode igualar o United nesta ronda, se vencer no domingo o Stoke City.

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