Touros vermelhos, feiticeiros e outros debutantes

Nos principais campeonatos europeus há emblemas que pela primeira vez pisam o grande palco.

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Adriano Miranda

Ah, o encanto da primeira vez. A ansiedade antes da estreia, o nervoso miudinho, a luz dos holofotes... São vários os clubes que esta época, e pela primeira vez na história, chegam ao primeiro escalão nos principais campeonatos europeus.

O Girona, em Espanha. O Amiens, em França. O Benevento, em Itália. Três emblemas, três estreantes absolutos, três histórias. O Girona é uma espécie de barriga de aluguer do Manchester City, a quem até ganhou na pré-época. O Amiens teve o baptismo de fogo no Parque dos Príncipes, logo após a apresentação de Neymar pelo Paris Saint-Germain. O Benenvento é carinhosamente tratado por “bruxos”, uma alcunha com raízes históricas que remontam ao século VIII.

Já que falamos em estreantes, não há como ignorar a época inesquecível do RB Leipzig na Bundesliga, em 2016-17: terminou em segundo lugar e garantiu o acesso directo à fase de grupos da Liga dos Campeões, tornando-se na primeira equipa, desde a reunificação da Alemanha, a qualificar-se para uma competição europeia na época de estreia no principal escalão.

Por cá, o último estreante na I Liga foi o Tondela, que está pela terceira época consecutiva no primeiro escalão, após ter garantido a sobrevivência com dois autênticos milagres. Mas há um emblema que chegou pela primeira vez às competições profissionais: trata-se do Real Sport Clube, de Massamá.

Sem Marco Vaza, que partiu em expedição para tentar encontrar Freddy Adu num qualquer areal à beira-mar, o podcast operou um milagre: Guilherme de Sousa esteve, simultaneamente, dentro e fora do estúdio para dar voz e fazer a produção. Só ouvindo se acredita.

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