Samsung está a criar a sua própria coluna inteligente

O novo produto vai competir com produtos do Google, Apple e Amazon já no mercado.

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A base do produto já existe Reuters/DADO RUVIC

A Samsung junta-se à lista de empresas tecnológicas a desenvolver colunas inteligentes, os aparelhos com reconhecimento de voz ligados a uma assistente virtual que pode realizar funções tão diversas como encomendar produtos, chamar um Uber e dar informação meteorológica.

A informação veio do próprio DJ Koh, o presidente da secção de comunicação móvel da Samsung. Em conversa com a CNBC, depois do lançamento do smartphone Galaxy Note 8 (o mais recente topo de gama da empresa), Koh confirmou que a fabricante sul coreana já está a trabalhar numa coluna inteligente. “Talvez faremos um anúncio em breve. Já estamos a trabalhar nisso”, disse Koh ao jornalista da CNBC. “Como disse [na apresentação do Galaxy Note 8] quero oferecer uma experiência frutífera, em casa, com os dispositivos da Samsung, e quero investir muito nessa área.”

A base do produto já existe. Tal como as outras colunas inteligentes no mercado, a parte mais importante é o software da assistente digital com quem os utilizadores comunicam. A coluna do Google utiliza o Google Assistant, a Echo (da Amazon) utiliza a Alexa e o Apple Homepod virá com a Siri. A Samsung deve utilizar a Bixby, a assistente virtual lançada esta terça-feira que interage com vários aparelhos domésticos (por exemplo, pode-se utilizar a câmara e navegar as definições do novo smartphone da Samsung através da voz com a Bixby).

Apesar do atraso no lançamento (a Samsung tinha apresentado, inicialmente, a Bixby em Março), a empresa anunciou esta semana que a assistente já está disponível em 200 países, em inglês e coreano. Koh diz que a Samsung vai continuar a investir no desenvolvimento da Bixby para criar uma assistente capaz de controlar múltiplos dispositivos (desde frigoríficos e máquinas de lavar, a televisões) que a Samsung desenvolve. De acordo com o analista de mercado Gartner, os consumidores globais vão gastar até 2,1 mil milhões de dólares (cerca de 1,8 mil milhões de euros) em mercados inteligentes nos próximos quatro anos.

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