Eis o Dyeji, um prédio em ziguezague nas margens de Luanda

Fotogaleria

Há Luanda e depois há a Ilha de Luanda (ou Ilha do Cabo). Com a construção massiva ao redor da capital de Angola, há prédios a “migrar” para a Ilha. É lá que o Dyeji rompe pelo horizonte. Não é que seja um arranha-céus, longe disso. O que distingue o Dyeji do resto da paisagem urbana de Luanda é a estética. Os ziguezagues geométricos que “cortam” o prédio na horizontal são prova disso mesmo. Projectado pelo gabinete de arquitectura COSTALOPES, o edifício de oito andares dá de caras com o Oceano Atlântico. Mas se sabemos o que o Dyeji mostra, é válido perguntar o que esconde atrás das formas. Vamos a números: são oito andares — sete para uso residencial e um para escritórios —, 28 apartamentos, assentes num terreno com mais de 12 mil metros quadrados. É nesse espaço que, durante a noite, quando a luz ilumina o edifício disforme, as “escalas, quebras e silêncios” dão ainda mais vida à paisagem urbanizada de Luanda.