Quatro bombeiros feridos no combate ao fogo no Fundão

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Combate ao fogo no distrito de Castelo Branco LUSA/PAULO CUNHA

Quatro bombeiros ficaram feridos, sem gravidade, em Alcongosta, no concelho do Fundão, esta noite, durante as operações de combate ao incêndio florestal que lavra na Serra da Gardunha, desde domingo, disse fonte da Protecção Civil.

O acidente ocorreu pela 1h02 desta terça-feira, na povoação de Alcongosta, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, adiantando que os feridos foram transportados para o Hospital da Covilhã.

Os bombeiros feridos eram ocupantes de um veículo de combate a incêndios da corporação de Voluntários do Fundão, no distrito de Castelo Branco, que resvalou por uma ravina, na aldeia de Alcongosta, constatou a agência Lusa no local.

O veículo procedia, então, a uma manobra de reposicionamento, no âmbito do reforço de meios de combate às chamas, que continuam a lavrar com intensidade na Serra da Gardunha, desde as 1h27 de domingo.

O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, disse que o acidente ocorreu durante a “circunstância complexa de posicionamento do carro numa zona difícil, acabando por deslizar numa ravina com cinco a seis metros”.

Dos quatros feridos, que são todos homens e da corporação do Fundão, “dois tiveram de ser desencarcerados”, acrescentou o autarca.

O fogo começou perto da localidade de Louriçal do Campo, no concelho de Castelo Branco, e alastrou, ao meio da tarde desse dia, a território do concelho do Fundão.

Na segunda-feira, dois civis sofreram queimaduras e uma bombeira ferimentos ligeiros, igualmente durante o combate a este fogo.

A Câmara Municipal do Fundão, ao princípio da noite de segunda-feira, accionou o Plano de Emergência Municipal.

A situação mantém-se “muitíssimo complicada”, sublinhou o presidente da Câmara do Fundão, insistindo na necessidade de reforçar os meios mobilizados para o combate, que – salientou – são “insuficientes para a dimensão do fogo”.

“Reitero os apelos que já fiz porque se não houver um reforço mais musculado, continuaremos a ter um dia gravíssimo e com consequências gravíssimas e com mais localidades em perigo”, afirmou, Paulo Fernandes, que falava aos jornalistas, esta madrugada, junto ao local do acidente, em Alcongosta.

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